• Matéria: Português
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 6 anos atrás

OLAVO BILAC
Olavo Bilac
Nasceu a 16 Dezembro 1865
(Rio de Janeiro, Brasil)
Morreu em 28 Dezembro 1918
(Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil)
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
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VILA RICA
O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;
Sangram, em laivos de ouro, as minas, que ambição
Na torturada entranha abriu da terra nobre:
E cada cicatriz brilha como um brasão.

O ângelus plange ao longe em doloroso dobre,
O último ouro de sol morre na cerração.
E, austero, amortalhando a urbe gloriosa e pobre,
O crepúsculo cai como uma extrema-unção.

Agora, para além do cerro, o céu parece
Feito de um ouro ancião, que o tempo enegreceu...
A neblina, roçando o chão, cicia, em prece,

Como uma procissão espectral que se move...
Dobra o sino... Soluça um verso de Dirceu...
Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.
1) FAÇA UMA LEITURA DO POEMA EM VOZ ALTA, MARCANDO OS EFEITOS DO RITMO.

Respostas

respondido por: Gvxtavu
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Resposta:

O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;  - A

Sangram, em laivos de ouro, as minas, que ambição  - B

Na torturada entranha abriu da terra nobre:  - A

E cada cicatriz brilha como um brasão.  - B

O ângelus plange ao longe em doloroso dobre,  - C

O último ouro de sol morre na cerração.  - D

E, austero, amortalhando a urbe gloriosa e pobre,  - C

O crepúsculo cai como uma extrema-unção.  - D

Agora, para além do cerro, o céu parece  - E

Feito de um ouro ancião, que o tempo enegreceu... - F  

A neblina, roçando o chão, cicia, em prece,  - E

Como uma procissão espectral que se move...  - G

Dobra o sino... Soluça um verso de Dirceu...  - F

Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove. - G

Explicação:

As rimas estão no final da frase, como fiz na primeira estrofe sublinhando.

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