5) (...) Ate hoje, a literatura infantil permanece como uma colônia da pedagogia, o que lhe causa grandes prejuízos: não é aceita como arte, por ter uma finalidade pragmática; e a presença deste objetivo didático faz com que ela participe de uma atividade comprometida com a dominação da criança.
São estes fatos que tornam problemáticas as relações entre a literatura e a educação. De um lado, o vínculo de ordem prática prejudica a recepção das
obras: o jovem não quer ser ensinado por meio da arte literária; e a crítica desprestigia globalmente a produção destinada aos pequenos, antecipando a intenção pedagógica, sem avaliar os casos específicos. De outro, a sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como um importante setor para o intercâmbio da cultura literária, não podendo ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade. Revela-se
imprescindível e vital um redimensionamento de tais relações, de modo a transformá-las eventualmente no ponto de partida para um novo e saudável diálogo entre o livro e seu destinatário mirim. (ZILBERMAN, Regina. (1993) p. 13, 14)
De acordo com Zilberman, qual seria o ponto de partida para um diálogo entre o livro e o destinatário mirim?
Alternativas:
a) Redimensionar a questão da criança, a escola e a família.
b) Redimensionar as relações entre a escola, a criança e a literatura.
C) Redimensionar as relações entre igreja, escola e contos de fadas.
d) Redimensionar as relações entre a escola, a igreja e a família.
e) Redimensionar as relações entre a criança e a igreja.
Respostas
Resposta:
5)
(...) Até hoje, a literatura infantil permanece como uma colônia da pedagogia, o que lhe causa grandes prejuízos: não é aceita como arte, por ter uma finalidade pragmática; e a presença deste objetivo didático faz com que ela participe de uma atividade comprometida com a dominação da criança.
São estes fatos que tornam problemáticas as relações entre a literatura e a educação. De um lado, o vínculo de ordem prática prejudica a recepção das obras: o jovem não quer ser ensinado por meio da arte literária; e a crítica desprestigia globalmente a produção destinada aos pequenos, antecipando a intenção pedagógica, sem avaliar os casos específicos. De outro, a sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como um importante setor para o intercâmbio da cultura literária, não podendo ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade. Revela-se imprescindível e vital um redimensionamento de tais relações, de modo a transformá-las eventualmente no ponto de partida para um novo e saudável diálogo entre o livro e seu destinatário mirim. (ZILBERMAN, Regina. (1993) p. 13, 14)
De acordo com Zilberman, qual seria o ponto de partida para um diálogo entre o livro e o destinatário mirim?
Alternativas:
a)
Redimensionar a questão da criança, a escola e a família.
b)
Redimensionar as relações entre a escola, a criança e a literatura.
Alternativa assinalada
c)
Redimensionar as relações entre igreja, escola e contos de fadas.
d)
Redimensionar as relações entre a escola, a igreja e a família.
e)
Redimensionar as relações entre a criança e a igreja.
Explicação: