• Matéria: Português
  • Autor: Nykollas5629
  • Perguntado 7 anos atrás

— Eu tropeava, nesse tempo. Duma feita que viajava de escoteiro, com a guaiaca empanzinada de onças de ouro, vim varar aqui neste mesmo passo, por me ficar mais perto da estância da Coronilha, onde devia pousar.Parece que foi ontem!... Era por fevereiro; eu vinha abombado da troteada.— Olhe, ali, na restinga, à sombra daquela mesma reboleira de mato, que está nos vendo, na beira do passo, desencilhei; e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os olhos, fiz uma sesteada morruda.Despertando, ouvindo o ruído manso da água tão limpa e tão fresca rolando sobre o pedregulho, tive ganas de me banhar; até para quebrar a lombeira… e fui-me à água que nem capincho!Nesse conto de J. Simões Lopes Neto, o emprego das expressões "abombado da troteada" e "sesteada morruda" contribui para Aidentificar a profissão das personagens. Bregistrar as marcas linguísticas de uma região. Cmarcar a ausência de telurismo no discurso do autor. Ddemonstrar que o narrador-personagem tem um discurso ilógico. Eapontar problemas de interpretação derivados do mau uso da língua

#SAS
#VESTIBULAR

Respostas

respondido por: Giuliane6
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A alternativa correta é a letra B - registrar as marcas linguísticas de uma região.- Quando não se é da região, ao ler um texto desse muitas vezes ficamos sem entender do que se trata. Mesmo assim, pode ser que ao longo do texto seja criada uma forma de entendimento através do contexto.

Nesse caso, ele utiliza bastante das linguagens regionais, e escreve exageradamente, com expressões complexas e difíceis, justamente para ficar explicito que são de uma região específica.As palavras utilizadas também são  usadas da mesma forma.

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