• Matéria: História
  • Autor: teteia04
  • Perguntado 6 anos atrás

Leia com atenção o poema abaixo:

Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a Babilônia várias vezes destruída? Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casas Da Lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que A muralha da China ficou pronta? A grande Roma está cheia de arcos do triunfo Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os Césares? A decantada Bizâncio tinha somente palácios para os seus habitantes? Mesmo na lendária Atlântida Os que se afogavam gritaram por seus escravos na noite em que o mar a tragou. O jovem Alexandre conquistou a Índia. Sozinho? César bateu os gauleses. Não levava sequer um cozinheiro? Filipe da Espanha chorou, quando sua armada naufragou. Ninguém mais chorou? Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos. Quem venceu além dele? Cada página uma vitória. Quem cozinhava o banquete? A cada dez anos um grande Homem. Quem pagava a conta? Tantas histórias. Tantas questões. (Perguntas de um trabalhador que lê. Bertold Brecht)

O poema do dramaturgo alemão Bertold Brecht nos faz refletir sobre algumas questões ligadas à construção da história e ao papel desempenhado pelos sujeitos históricos. De acordo com as indagações do autor, quais as críticas podemos fazer em relação à visão da história destacada no poema?

Respostas

respondido por: Levimaiateles
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Resposta:

Está claro que o eu lírico está fazendo uma crítica a como a história foi registrada. Para compreender melhor essas indagações é preciso conhecer a Escola dos Anales, que foi uma corrente historiográfica que buscou imitar os anuários romanos, um livro de história por ano, entretanto com um olhar mais sociológico, registrando não apenas os "grandes atores sociais", mas a gente comum. Além dos livros escritos, eles fizeram críticas veementes as correntes positivistas.


teteia04: obrigada
respondido por: 0000044711864xsp
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Resposta:

cada página uma vitória

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