Problemática covid -19 = corona vírus
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“No dia 15, domingo, eu já fiquei com medo de sair. Na segunda-feira, eu tinha um médico, o meu pneumologista, e ele mandou voltar imediatamente e ficar dentro de casa. E assim eu estou até hoje”, disse ele.
As pessoas com problemas cardíacos ou diabetes representam uma parcela significativa dos brasileiros e fazem parte de um grupo mais vulnerável ao novo coronavírus. De acordo com o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcus Bolívar Malaquias, cerca de 30% da população adulta do país sofre de pressão alta; de 8% a 10% têm diabetes; e cerca de 5% possuem outros problemas cardíacos.
“Eles não têm um risco aumentado para a doença e, sim, para as complicações da doença. Então devem evitar o contágio para previnir essas complicações. Mas é bom dizer que essas pessoas não estão no mesmo patamar de risco. Os hipertensos correm menos perigo. Os indivíduos com diabetes e com doença cardíaca já estabelecidas, têm risco maior de complicação, assim como as pessoas que têm doenças pulmonares, pois sabemos que o “covid” ataca muito a função pulmonar”, falou ele.
Uma informação que assustou hipertensos, cardíacos e diabéticos foi a de que o coronavírus poderia ser mais perigoso para estes grupos, por causa dos remédios. O doutor Marcus Bolívar faz questão de ressaltar que quem não está contaminado não tem que parar com a medicação.
“Todas as associações médicas recomendam que as pessoas devem continuar tomando seus remédios. A falta deles pode agravar a doença cardíaca. E, no caso de esses indivíduos contraírem a doença, esses medicamentos têm uma ação curta. A interrupção desse remédio deve ser avaliada pelo grupo médico e não trará maiores consequências” , falou ele.
Isolamento internacional
Marcus Bolívar está estudando em Boston, no Estados Unidos, com a mulher e o filho em isolamento social. Os congressos, as aulas, palestras agora são realizados virtualmente.
“Todo trabalho continua, mas em ‘home office’, com um número imenso de reuniões virtuais. Alguns dos cursos foram cancelados, outros, transformados em virtuais. Mas o trabalho continua, mesmo à distância”.
E, em tempos de novo coronavírus, mesmo o contato com a família tem que ser desse jeito: à distância. Bolívar lembra que deve-se evitar a aproximação a outras pessoas.
“Essa reclusão em casa, embora dolorosa e que pode trazer problemas psicológicos, evita a exposição ao micro-organismo, que pode estar em qualquer lugar. Em lugares onde há menos densidade de pessoas, corre-se menos risco. Ficar em casa é a recomendação", disse.
Jeová Guimarães lembra que a internet se tornou importante aliada nesta crise.
“Imagina se a gente não tivesse a internet? Como é que você iria fazer se isso fosse lá nos anos 1970? Que loucura que ia ser isso? Hoje, eu converso com meus netos, com meus filhos. E se não tivesse isso? Nossa! Aí seria um Deus nos acuda”, disse.