Respostas
Resposta: Isolamento gamético , existe troca de gâmetas mas a célula masculina não atinge a feminina, devido a reações imunitárias ou por falta de reconhecimento químico entre gâmetas. Este processo existe em moscas Drosophila e é muito comum em peixes, devido ao fato de os gâmetas se unirem na água;
Isolamento por inviabilidade dos híbridos também designado isolamento zigótico, neste caso existe fecundação mas a incompatibilidade genética impede o desenvolvimento normal do embrião, processo muito comum em peixes com fecundação externa, pois facilmente os gâmetas se misturam;
Isolamento por esterilidade dos híbridos também conhecido por isolamento pós-zigótico, neste caso o embrião desenvolve-se mas não atinge a idade adulta ou, se atinge a idade adulta, é estéril ou é eliminado por seleção. Por vezes o sex-ratio dos híbridos não permite a formação da geração seguinte;
Isolamento por inviabilidade dos híbridos de 2ª geração formam-se híbridos férteis mas nos descendentes destes (híbridos de 2ª geração) os embriões abortam, são muito débeis ou estéreis.
Por vezes a classificação dos mecanismos isoladores distinguia entre mecanismo pré- e pós-copulatórios mas tal classificação foi abandonada pois não só a maioria dos organismos não realiza cópula, como a exigência de copulação é, ela própria, um mecanismo isolador.
Na natureza estes mecanismos isoladores atuam em conjunto e em sequência, não em separado, sendo o comportamental ou etológico o primeiro a atuar. Por este motivo, a maioria das vezes a formação de híbridos não tem qualquer valor evolutivo.
Uma demonstração convincente da evolução da constituição cromossômica em populações foi feita através de estudos em Drosophila.
As diversas espécies de Drosophila estudadas apresentam 3, 4, 5 e 6 pares de cromossomas, os quais teriam derivado de uma espécie ancestral comum, com 5 pares de cromossomas em forma de bastonete e um par em forma de ponto.
Uma hipótese explicativa da origem de Drosophila montana considera que teria existido uma inversão pericentrica no cromossoma 2 da espécie ancestral. Este fato não reduziria o número de cromossomas mas impossibilitaria o seu emparelhamento correto, criando um isolamento reprodutor esterilidade cromossômica.
Em D. littoralis teria ocorrido uma translocação entre os cromossomas 3 e 4 da espécie ancestral, reduzindo o número de cromossomas e impedindo, uma vez mais o emparelhamento.
Estas alterações cromossômicas modificam o arranjo dos genes de tal modo, que deixa de existir homologia. Os híbridos resultantes do cruzamento entre indivíduos com o genótipo ancestral e indivíduos com o novo genótipo são estéreis.
Explicação: