Respostas
Resposta:
A partir da descoberta do continente americano pelos europeus em 1492, o continente foi submetido a uma exploração brutal de seus bens. Para extrair os recursos naturais, os ameríndios foram sacrificados em massa, a exemplo nas Antilhas, onde o extermínio foi completo. Assim, foi iniciada a escravidão na América latina, primeiros com os habitantes nativos, mais tarde, com os africanos trazidos para o Novo Mundo.
Com a introdução das Leis Novas de Carlos V, foi proibido o tratamento de índios como bichos (burros de carga), pelo menos na teoria. Como já não sobraram tantos indígenas depois das várias epidemias, começaram a importar escravos da África, já que a demanda por oferta de trabalho ainda continuava a crescer. Inclusive o frei Bartolomé de las Casas recomendava a escravidão dos africanos para aliviar a dura sorte dos índios.[1]
Em 1518, a Coroa espanhola deu a primeira licença para introduzir 3 mil homens às Índias durante oito anos. Este foi o primeiro daqueles asientos de negros, que por muito tempo foram uma sangrenta e lucrativa fonte de ingresso para os gerentes da Europa. Além do negócio oficial, o contrabando de escravos também era feito, na maioria das vezes por piratas e comerciantes não católicos.
A princípio, o comércio foi controlado pelos portugueses, os quais já haviam exportado escravos do Congo desde 1441. Os portugueses seguiram sendo os mercadores de escravos de maior destaque até o começo do século XVII, quando são superados pelos neerlandeses, franceses e ingleses.
No ano de 1713, a British South Sea Company obteve o asiento indefinido como compensação pela Guerra da Sucessão Espanhola. Em 1789, foi permitido o livre comércio de escravos para todas as nações. Em Cuba, então parte do Império Espanhol, a escravidão foi legal até 1886 e, no Brasil, foi até 1888.[2]
Explicação:
O caos seguido das invasões bárbaras ao Império Romano modificou a habitual tomada de escravos em toda a Europa no início da Idade Média. A pratica Romana continuou em muitas áreas – as disposições nas leis de Galês de Hywel o bom e, Leis Germânicas previam a escravização dos criminosos, enquanto o Código Visigótico prescrevia escravidão para aqueles que não podiam pagar as multas para os crimes cometidos [4] e, como punição para certos crimes.[5] Tais criminosos iria tornar-se escravos de suas vítimas, muitas vezes perdendo sua propriedade.
Com esses povos Cristianizados, a igreja trabalhou ativamente para reduzir a prática do cativeiro de correligionários. São. Patrício foi capturado e escravizado por um tempo, protestou sobre um ataque contra escravos recém-batizados, em sua carta aos soldados de Corótico. O restabelecimento da ordem e o poder crescente da igreja, lentamente transmutaram o sistema de escravidão em servidão.
Outro fator importante foi o surgimento de Batilda, rainha dos Francos, que foi escrava antes de casar Clóvis II. Quando ela tornou-se regente, seu governo tornou ilegal o comércio de escravos cristãos em todo o o império Merovíngio, assim como a compra e a libertação de escravos existentes.[6]
Cerca de 10% dos ingleses que estavam registrados no Domesday Book (1086) eram escravos,[7] apesar de que a escravidão por divida e a escravidão de ingleses cristãos foi sendo nominalmente descontinuada após a conquista normanda da Inglaterra. É difícil ter certeza sobre o número de escravos, no entanto, desde o antigo império Romano palavra para o escravo (servus) continuou a ser aplicada para as pessoas com um estatuto que viria a ser chamado de "´servo."[8]
O comércio de escravos
A demanda do mundo Islâmico dominou o comércio de escravos na Europa medieval.[9][10][11][12] Durante a maior parte do tempo, no entanto, a venda de cristãos escravos para os não cristãos foi banido. No pactum Lotharii de 840 entre Veneza e o Império Carolíngio, Veneza prometido não comprar escravos cristãos no Império, e não vender escravos cristãos para Muçulmanos.[9][13][14] A Igreja proibiu a exportação de Escravos cristãos para as terras não Cristãs, por exemplo, no Conselho de Koblenz, em 922, no Conselho, de Londres, em 1102, e o Conselho de Armagh em 1171.[15] [16]