• Matéria: Biologia
  • Autor: moon1165
  • Perguntado 6 anos atrás

qual a relação que há a devastação do meio ambiente com o coronavírus?​

Respostas

respondido por: andreiarrgomes
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Resposta:

A proximidade do ser humano com os animais silvestre e uso em sua alimentação

Explicação:

respondido por: viih7007
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Resposta:

O mundo parou. Os humanos estão recolhidos e amedrontados. A economia preocupa e há quem diga que o ‘day after’ será mais difícil que o dia de hoje. Digladiam-se, ao invés de convergir, os que defendem a proteção da vida (isolamento social, redução de atividades) e os que defendem a proteção da economia (continuidade das atividades econômicas, proteção do emprego e da renda, proteção do trabalhador informal). Os cientistas buscam a origem da epidemia, vacinas que evitem e remédios que curem a doença: uma febre, mal estar, tosse seca que pode evoluir para uma séria pneumonia, bloqueio dos pulmões e morte por insuficiência respiratória. A doença é transmitida por contato pessoal, de pessoa a pessoa; e a rapidez com que se espalhou pelo planeta, país a país, e com que contaminou em poucos dias boa parte da população, surpreende.

Qual a relação da Covid-19 com o meio ambiente? Não tenho em mãos estudos científicos, trabalhos acadêmicos ou o necessário distanciamento, no tempo e no espaço, para um artigo de maior profundidade; mas não custa tentar entender algo do que aconteceu e do que pode acontecer a partir das entrevistas, das publicações e da incessante atividade de estudiosos e jornalistas conscientes. Este artigo não tem pretensão científica; é apenas uma colocação inicial do tema, uma reflexão nestes tempos pandêmicos.

A Covid-19 é causada por um vírus: os únicos organismos acelulares da Terra, seres muito simples e pequenos formados por uma cápsula proteica envolvendo o material genético. O nome vem do latim ‘virus’ (fluído venenoso ou toxina) e designa os vírus biológicos e, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária. Não são células: o vírus é uma partícula sem metabolismo próprio que, para executar seu ciclo de vida, busca um ambiente que tenha o que lhe falta. Esse ambiente é o interior de uma célula que efetuará a síntese da proteína do vírus e, simultaneamente, fará a multiplicação do material genético viral; por isso são parasitas obrigatórios do interior celular, pois se reproduzem pela invasão e controle da máquina de reprodução celular. O vírus muitas vezes adere à parede da célula e ‘injeta’ o seu material genético como uma seringa, ou então entra por englobamento em que a célula ‘engole’ o vírus e o introduz no seu interior. A reprodução ocorre de duas maneiras: o vírus invade e assume o controle da célula, produz novos vírus, a célula se rompe e libera os vírus produzidos, que invadirão outras células (ciclo lítico); ou então, após a invasão o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada que continua suas operações normais; o material genético do vírus é duplicado nas células-filhas a cada mitose, causando doenças que tendem a ser incuráveis, como a AIDS (ciclo lisogênico)1.

Os coronavírus são um grupo de vírus conhecido dos humanos desde a década de 1960, causa comum de infecções respiratórias brandas a graves de curta duração; nesse grupo estão os vírus SARSr-CoV, que causa a síndrome respiratória aguda grave (SARS), que apareceu em 2002 na China e se espalhou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, infectando mais de 8.000 pessoas com aproximadamente oitocentas mortes, e SARS-Cov-2, que causa a Covid-19, a atual pandemia2 que até 26-3-2020 atingiu pelo menos 510.000 pessoas em mais de 200 países e territórios, com grande surto na China continental, Itália, Estados Unidos, Espanha e Alemanha, com aproximadamente 15.000 mortes3. Transmite-se de pessoa a pessoa com enorme rapidez, mas não é um vírus resistente: cede à água e sabão, a medida comuns de higiene e não sobrevive muito tempo se não for absorvido por outra pessoa.

A hipótese mais provável é ter origem em morcegos (que não adoecem dele, por causa de seu especial metabolismo), daí passou para o pangolim (uma espécie africana, que lembra o nosso tatu, procurado na China pelo sabor da carne e por ditas propriedades medicinais) (fala-se nele, pois os estudos indicam que a Covid-19 é 99% igual ao vírus do pangolim), e dele para os humanos. Essa tripla passagem é rara, pois o curto espaço de vida do vírus exige que os três animais: o morcego, o pangolim e o humano, estejam junto no mesmo tempo e lugar. Aí entra o mercado de Wuhan, onde animais vivos, domésticos e selvagens de todo o mundo, ficam empilhados em engradados, um em cima do outro, de modo que os debaixo recebem os resíduos dos que estão em cima (fezes, urina, sangue, pus, seja o que for) e assim se contaminam, se algum acima carregar o vírus; e dali são comprados e consumidos por humanos4. O período em que o humano é assintomático e a facilidade da transmissão explica a rápida expansão da epidemia.

Morcegos? Zoólogos e infectologistas indicam que mudanças no comportamento humano – destruição de habitats naturais somado ao rápido movimento de pessoas no planeta – facilitou a transmissão de doenças antes circunscritas à natureza distante. Morcegos são os únicos mamíferos que voam, por

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