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Nos Jogos Olímpicos realizados no período da Guerra Fria, EUA e URSS sempre brigavam pela primeira posição no quadro de medalhas. A disputa era acirrada. A medalha de ouro representava mais uma vitória contra o inimigo capitalista ou comunista. A quadra de jogo era o cenário do conflito entre as gigantes. Algumas partidas marcaram essa rivalidade intensa. Em Munique-1972, os soviéticos venceram uma final épica no basquete masculino (leia aqui: http://migre.me/uGClx). Porém, os episódios olímpicos que mais simbolizam as tensões da Guerra Fria são os boicotes aos Jogos de Moscou-1980 e Los Angeles-1984.
Em 1980, os EUA e os países que giravam em sua órbita boicotaram os Jogos de Moscou como retaliação à invasão da URSS no Afeganistão em 1979. Setenta países não compareceram nas terras russas. Nos Jogos de Los Angeles-1984, o lado vermelho da força deu o troco. Liderados pela URSS, nações do bloco socialista viraram as costas para o evento sediado por yankees. Evidentemente, a URSS disparou na liderança do quadro de medalhas em 1980, feito repetido pelos EUA em 1984.
Com a dissolução da URSS em 1991, um novo mapa geopolítico vigorou nos Jogos de Barcelona-1992. A Rússia e quatorze novos países (Estônia, Letônia, Lituânia etc.) que surgiram com a divisão da URSS competiram na Espanha sob a bandeira provisória da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Em Atlanta-1996, cada atleta representou a sua nação normalmente. Nos últimos Jogos Olímpicos, a China substituiu a URSS como principal adversária dos EUA. Em Pequim-2008, os chineses ficaram na frente. Os EUA reconquistaram o primeiro lugar em Londres-2012.
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