quais as iniciativas políticas e economicas adotados pelos europeus no leriodo colonial para se tornarem fortalecidos??
Respostas
Resposta:
O mercantilismo foi o modelo de política econômica predominante dos Estados Modernos europeus entre os séculos XV e XVIII. Também chamado de “capitalismo comercial” por alguns autores.
Explicação:
Resposta:
colonialismo consiste num sistema bipolar: o pólo colonizador (a Metrópole) e o pólo colonizado (a Colônia).
As origens, as estruturas econômicas, sociais, políticas e ideológicas e o significado das formações coloniais são condicionados pelos interesses e ações de suas Metrópoles.
A importância metodológica desse conceito é que nunca podemos iniciar o estudo da história de uma colônia a partir dela própria, pois, em primeiro lugar, faz-se necessária a compreensão das razões pelas quais certas nações precisaram colonizar áreas periféricas.
Em termos mais simples: não devemos, portanto, tentar entender a realidade brasileira sem inserí-la no contexto europeu que determinou a necessidade de zonas coloniais na América.
Assim, todo e qualquer estudo do Brasil deve começar pela descrição dos processos históricos europeus que levaram à expansão ultramarina dos Tempos Modernos (período compreendido entre os séculos XV e XVII).
O Brasil surge na história do Ocidente dentro dos quadros do Antigo Sistema Colonial da Era Mercantilista. O nosso primeiro esforço de explicação da realidade brasileira consistirá no entendimento das motivações européias que levaram formação daquele sistema colonial específico e historicamente datado.
A EUROPA FEUDAL
No século V d.C., o gigantesco Império Romano do Ocidente, já vitimado por uma crise estrutural iniciada dois séculos antes, sucumbiu diante das invasões bárbaras germânicas.
Essas provocaram uma brutal regressão nas estruturas européias: o abandono das cidades e um conseqüente processo de ruralização, a quase perda da economia monetária, o aniquilamento da ordem jurídica romana e um enorme retrocesso cultural.
Paralelamente a essa atrofia estrutural, a Europa se viu comprimida num espaço geográfico limitado pela presença de muçulmanos no Mar Mediterrâneo e na Península Ibérica, além da ameaça de invasões magiares e tartáricas no leste e o fechamento de suas fronteiras setentrionais pelos normandos e outros povos nórdicos.
A crise então experimentada pela Europa é claramente expressa por um conhecido dito medieval: “no Mar Mediterrâneo, não flutua nem uma tábua cristã”.
De fato, o antigo Mare Nostrum dos orgulhosos romanos era, agora, um lago islâmico. O duplo processo, por nós descrito, de regressividade e compressão foi o elemento condicionador da feudalização da Europa.
FEUDALISMO
RELAÇÃO SOCIAL FUNDAMENTAL – servos eram subordinados aos senhores. Estes eram donos da terra e ofereciam aos servos proteção e o direito de utilização de seu solo em troca de trabalho. Parte da produção era destinada à subsistência dos servos; outra parte, a maior, era possuída pelos senhores.
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA – na Idade Média, não existiam países como nós conhecemos hoje (Inglaterra, França, Brasil). Havia feudos, porções de terra sobre as quais os senhores tinham posse e poder político. Os senhores não eram só donos dos feudos eram também seus governantes.