exto I
Texto II
Ai, dona fea, foste-vos queixar
que vos nunca louv[o] em meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!…
Mulher indigesta
Mas que mulher indigesta!(Indigesta!)
Merece um tijolo na testa
[...]
Ela é mais indigesta do que prato
De salada de pepino à meia-noite
Essa mulher é ladina
Toma dinheiro, é até chantagista
Arrancou-me três dentes de platina
E foi logo vender no dentista.
AS CANTIGAS de escárnio. Disponível em: . Acesso em: 8 jan. 2017.
Rosa, Noel. Mulher indigesta. Disponível em: . Acesso em: 8 jan. 2017.
O Texto II, produzido no século XX, pode ser considerado uma nova roupagem da cantiga satírica de escárnio porque
(A)
tem linguagem direta por meio da qual é feita sátira explícita.
(B)
expõe uma condição de amor palaciano, usando termos formais.
(C)
apresenta linguagem indireta para fazer críticas a alguém.
(D)
revela um amor camponês registrado por um eu lírico feminino.
(E)
evidencia sátira sem duplo sentido com uso de termos agressivos.
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Resposta:
tem linguagem direta por meio da qual é feita sátira explícita.
Letra (A)
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