“Evidente que a felicidade tem uma história na história da filosofia que transcende esse blablablá das pseudoterapias calcadas no Excel existencial. A verdade é que o entendimento de felicidade hoje é, em grande medida, construído a partir da ideia de realização de desejo, o que, na filosofia, sempre foi visto com uma certa desconfiança.
Gostaria de pensar hoje no vínculo entre felicidade e virtude, traço da escola antiga de Aristóteles.
O filósofo grego dizia que o objetivo da ética é a felicidade. Mas qual felicidade? Nessa direção, gostaria de pensar que, talvez, a felicidade menos banal esteja associada a um certo conjunto de virtudes práticas (arête ethikê), e não escrava da mera realização de desejo, como é comum pensar atualmente.”
(Pondé, Luís F. “Felicidades e Virtudes”. In.: Folha de São Paulo, 18.11.2019)
Nesse fragmento, Luís Felipe Pondé faz referência às ideias da Ética de Aristóteles. Considerando o texto e a filosofia do estagirita, pode-se dizer que para o filósofo, a felicidade:
a. poderia ser alcançada através do desejo.
b. está bem distante do conceito de felicidade dos dias atuais.
c. só é alcançada através do uso perfeito da razão.
d. está associada a todo tipo de virtude.
e. está associada às verdades transcendentes.
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b. está bem distante do conceito de felicidade dos dias atuais.
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