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DANÇAS MILENARES:
Danças Milenares são aquelas que eram realizadas pelas civilizações antigas como meio de reverenciar os deuses. Tinham, portanto, uma forte ligação com o sagrado.
Os egípcios promoviam grandes eventos tais como festividades de casamentos, funerais e de comemoração da colheita. Nessas festividades as danças serviam como forma de agradecimento pela bondade dos deuses ou motivo para pedir proteção.
DANCAS RITUALISTAS:
A dança egípcia era praticada pelas sacerdotisas nos templos do Antigo Egito, em rituais de energia e fertilidade. Seu caráter era espiritual, não existia prática em público, e somente mulheres tinham o conhecimento dos movimentos ritualísticos. As sacerdotisas usavam roupas próprias (saia longa e peito nu – somente com adereços no pescoço, pulso e tornozelos).
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Danças Milenares são aquelas que eram realizadas pelas civilizações antigas como meio de reverenciar os deuses. Tinham, portanto, uma forte ligação com o sagrado.
Os egípcios promoviam grandes eventos tais como festividades de casamentos, funerais e de comemoração da colheita. Nessas festividades as danças serviam como forma de agradecimento pela bondade dos deuses ou motivo para pedir proteção.
Os gregos acreditavam que o poder dos deuses era mágico. Assim, cada deus tinha seu próprio ritual realizado com danças. Mas, além do ritual sagrado, elas ainda tinham outras finalidades, como por exemplo, a de preparar fisicamente grupos de atletas e de guerreiros. Ou, como parte do teatro da época onde os dançarinos formavam o “coro”.
A elite da civilização romana não deu crédito para a dança. Isto porque, na Idade Média se dá a grande expansão da fé cristã e com ela a responsabilidade da Igreja em evangelizar e cultuar o Cristo. Por causa disso, a Igreja determinava o que era sagrado e o que era profano. E a dança, com seus movimentos corporais, é considerada como prática profana. Com o tempo, foi sendo esquecida. Mas, como forma improvisada e de diversão ainda podiam ser vistas nos campos da região.
No século XVI, surge o Renascimento. E com ele, mudanças no pensamento e nos costumes. É também nessa época que a dança reaparece. Tem um sentido de improvisação, de ludicidade e diversão que encanta o povo italiano. Essa dança espontânea e comunicativa recebe o nome de “balleto”. Em pouco tempo, se torna agradável e passa a ser apreciada pela nobreza, ganha status social e projeção dentro e fora da Itália. E os “balletos” chegam ás terras francesas no século XVII.
A singularidade da dança indígena
A dança é uma ato artístico que envolve a expressão corporal, realizada por diversos movimentos. Essa ação pode ser acompanhada por música de diferentes ritmos. Dançarinos usam esse artifício para, na maioria das vezes, executarem apresentações sejam em teatros, ruas, ou em outros lugares.
Ao tratar da dança indígena entende-se que ela possui uma singularidade comparada a outras danças brasileiras ou qualquer outro estilo. Os índios realizam esse ato com o objetivo de praticar um ritual. Os intuitos são os mais variados, como: espantar maus espíritos, expulsar doenças, agradecer a colheita, a caça, marcar mudança de fase do jovem para a idade adulta, dentre outros motivos.
A dança indígena objetiva realizar rituais. (Foto: Agência Brasil)
A dança indígena é realizada tanto pelos homens, quanto pelas mulheres. É comum que eles utilizem adereços para praticar os rituais. Os mais conhecidos são: amuletos, símbolos, instrumentos musicais, além de outros itens. A depender do objetivo do ritual, as peças podem variar.
As danças mais conhecidas
Existem diversas danças praticadas pelos indígenas no Brasil. No entanto, algumas tornaram-se mais conhecidas. Duas delas são: toré e o Kuarup.
Kuarup
No Brasil, uma das danças mais conhecidas e praticadas pelos índios é o Kuarup. Ele foi é um ritual celebrado pelos indígenas do Alto do Xingu, com a finalidade de fazer homenagens às pessoas mortas. Essa prática é fundamentada a partir da imagem de um deus chamado de Mawutzinin.
O Kuarup, em resumo, é uma dança que tem a finalidade de trazer aqueles que morreram à vida. No começo da celebração, os índios recebem com danças outros indígenas de outras aldeias. Após isso, eles cortam um troco chamado de Kuarup e nele são feitas decorações específicas.
Obs.: a dança indígena Kuarup tem vários estágios. Mas o final é marcado pela ação dos índios laçarem o tronco às águas.
Toré
Não apenas o Kuarup, mas o toré também é visto como um dos rituais mais conhecidos. Essa dança está associada a união entre os índios da região nordeste do país e a cultura de diversos povos indígenas. A tabela abaixo apresenta nomes e os locais em que habitam.
Povos indígenas
Região
Xukuru-kariri
Localizados em Palmeira dos Índios, no estado de Alagoas.
Pankararú
Situados nos municípios de Tacaratu e Petrolândia que ficam no estado de Pernambuco. Também estão na cidade de Bom Jesus da Lapa, no estado da Bahia.
Pankararé
Índios localizados em Nova Glória e Glória, ambos no estado da Bahia.
Kariri-xocó
Centralizados no Porto Real do Colégio, no estado de Alagoas.
Tuxá
Povo indígena situado no município de Ibotirama e de Rodelas, os dois estão no estado da Bahia.
Geripancó
Índios da região do estado de Alagoas.
Kiriri
Grupo que habita nos limites dos municípios de Ribeira do Pombal, Quijingue e Banzaê, na Bahia.
Kantaruré
Índios que habitam no município de Glória, no estado da Bahia.
Pataxó
Extremo sul do estado da Bahia e ao norte de Minas Gerais;
Tumbalalá
Estado da Bahia, entre as terras dos municípios de Abaré e Curaçá.
Tupinambá
Grupo indígena localizado na Bahia.
Wassu Cocal
Distribuídos geograficamente no estado de Alagoas.
Pataxó Hã-hã-hãe
Indígenas localizados na região fazenda Baiana e Terra indígena Caramuru-Paraguaçu, no sudeste do estado da Bahia