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Explicação:
A Rússia permanecia em um estado firme de atraso econômico, político, cultural e social enquanto países como a França, a Alemanha e a Inglaterra encontravam o desenvolvimento e evoluíam técnica e cientificamente.
No período pré-revolucionário, era predominantemente agrário e semifeudal. Além disso, o clero ortodoxo e a aristocracia rural possuíam em suas mãos o controle da propriedade da terra.
A industrialização teve início somente no final do século XIX, mas teve seu avanço concentrado apenas em algumas cidades maiores como Moscou, Petrogrado e Kiev. A industrialização tardia era baseada em mais de 50% do capital investido na indústria fabril como sendo dinheiro estrangeiro. Essa industrialização fez com que a burguesia, de um lado, fosse traça e incipiente, e o proletariado, por outro lado, fosse forte, combativo e organizado, mantendo estreitos vínculos com os camponeses.
A Rússia, no período pré-revolucionário, era predominantemente agrário e semifeudal. Além disso, o clero ortodoxo e a aristocracia rural possuíam em suas mãos o controle da propriedade da terra. A industrialização teve início somente no final do século XIX, mas teve seu avanço concentrado apenas em algumas cidades maiores como Moscou, Petrogrado e Kiev. A industrialização tardia era baseada em mais de 50% do capital investido na indústria fabril como sendo dinheiro estrangeiro. Essa industrialização fez com que a burguesia, de um lado, fosse traça e incipiente, e o proletariado, por outro lado, fosse forte, combativo e organizado, mantendo estreitos vínculos com os camponeses. A vida social acabava recebendo os impactos desse atraso econômico pelo qual o país tramitava. A sociedade permanecia com a mente rural e com cerca de 80% da população sendo formada pelos camponeses. A classe operária estava concentrada nas cidades com um baixíssimo índice de urbanização. Enquanto o feudalismo encontrava a decadência no ocidente europeu, a servidão na Rússia se fortaleceu devido ao nível político e pela centralização do estado. As relações capitalistas começaram a aparecer no país durante o século XIX quando tornou-se menos incisiva a defesa da nobreza pelas servidão, assim como tornou-se menos repugnante a ideia das reformas na agricultura. A Rússia ainda passava pelo governo absolutista em um império autocrático que tinha como czar Nicolau II. Este recusava-se a fornecer aos súditos a constituição e o parlamentarismo em seu governo. Havia uma refinada influência europeia somente presente nas grandes cidades, no entanto, nos campos, a cultura ainda predominante era a dos costumes e tradições orientais. A Rússia ainda adotava o calendário Juliano, sendo que em países da Europa adotavam o calendário gregoriano. Os problemas socioeconômicos foram crescendo e se agravando sempre que o governo entrava em guerra para conquistar novos territórios. Diante disso, surgiram as revoluções como a Revolução de 1905, também conhecida como Ensaio Geral, a Revolução de Março de 1917, que acabou por derrubar a monarquia e a Revolução de Novembro de 1917, que permitiu que os Bolchevistas assumissem o poder.