1. Considere o seguinte texto do filósofo Heráclito. "Para as almas, morrer é transformar-se em água; para a água, morrer é transformar-se em terra. Da terra, contudo, forma-se a água e da água, a alma." (Heráclito. Fragmentos, extraído de: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000) Em relação ao excerto acima, podemos afirmar que ele ilustra *
a concepção heraclitiana que valoriza a importância do movimento na descrição da realidade.
a concepção dialética do pensamento heraclitiano, segundo a qual o movimento é uma ilusão dos sentidos.
a concepção heraclitiana da realidade, segundo a qual a multiplicidade dos fenômenos subjaz a uma realidade única.
o pensamento religioso de Heráclito, segundo o qual a morte é a libertação da alma.
Qual é a resposta da certa me ajudem por favor a,b,c,d
Respostas
Heráclito de Éfeso se debruçou sobre questões da multiplicidade do ser e da mobilidade (ou devir).
Proponho uma análise acerca das alternativas, a fim de encontrar a correta e esclarecer os erros presentes nas demais.
- a) CORRETO.
A filosofia heraclitiana está totalmente fundamentada no movimento, ou seja, nas mudanças. É possível, ainda, verificar esse devir em todo o texto "Da terra, contudo, forma-se a água e da água, a alma".
- b) ERRADA.
Para Heráclito, o movimento existe, está entre nós e pode ser comprovado; dessa forma, não é uma ilusão dos sentidos.
- c) ERRADA.
O movimento dos fenômenos subjazem as multiplicidades das coisas, ou seja, há um enorme dinamismo de realidade.
- d) ERRADA.
Heráclito não se ocupava de questões religiosas, na verdade, até desdenhava das religiões e do misticismo.
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Resposta:
ALTERNATIVA: A
Explicação:
Para Heráclito, o universo é marcado pela transformação ou mudança constante, ou seja, pelo devir. Assim, a realidade
seria um fluxo permanente de mudanças, pensamento expresso na sua famosa frase “é impossível entrar no mesmo
rio duas vezes”, pois, uma vez que a realidade está em constante mudança, nem o rio seria o mesmo, nem o indivíduo
permaneceria igual ao que era. Nessa perspectiva, a ideia do devir (o vir a ser) concebida por Heráclito para explicar
as mudanças incorpora a ideia de movimento na descrição da realidade.