sobre a primeira fase do processo de globalização, explique a integração de povos diversos e a exploração econômica entre os povos europeus e os nativos americanos.
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Geralmente, o conteúdo sobre o Descobrimento da América e os mecanismos de conquista é dado com o estudo dos Povos Pré-Colombianos. Desse modo, na medida em que se compreende os meandros da situação europeia, sobretudo da Península Ibérica, no final do século XV, procura-se entender que tipo de culturas e civilizações se desenvolveram no continente americano, que vieram a se “chocar” com os navegantes da Europa.
Nesse sentido, o ano de 1492 foi um marco tanto para a civilização europeia quanto para as civilizações que já habitavam o continente americano antes da chegada dos europeus. O navegador genovês Cristóvão Colombo fora financiado pelos reis da Espanha (recém-unificada), Isabel e Fernando, para lançar-se à navegação do Oceano Atlântico com o objetivo de chegar às Índias, estabelecendo assim uma nova rota comercial. A partir dessa nova rota, Colombo acabou descobrindo o novo continente, que, à época, foi denominado de “Novo Mundo”. Os povos com os quais os espanhóis travaram contato e, a posteriori, conquistaram foram os Astecas, Maias e Incas.
A Colonização Espanhola foi a primeira a efetivar-se em solo americano. A montagem do seu sistema colonial contou com dispositivos como a hacienda, o repartimiento e a encomienda. A extração de metais preciosos e o estabelecimento de agricultura com base na plantation também foram determinantes na colonização espanhola. A Colonização Portuguesa também se efetivou ainda no século XVI, porém com diferenças muito acentuadas com relação à espanhola. Todavia, esse conteúdo já está incluso na matéria de História do Brasil.
Segue-se à colonização dos países ibéricos a de países de outras regiões da Europa, como Holanda, França e Inglaterra. Dois dos fatores mais importantes para que esses outros países se lançassem à exploração do “novo mundo” foram as guerras civis religiosas, provocadas pela Reforma Protestante, e a busca por matérias-primas e especiarias, como o açúcar. A formação das Treze Colônias nos Estados Unidos está inserida nesse contexto.
Após o estudo do período colonial da História da América, há o período dos processos de Independência. Esses processos, que ocorreram entre a segunda metade do século XVIII e a primeira metade do século XIX, foram incitados pelas revoluções burguesas da Europa, como a Revolução Inglesa, a Revolução Francesa e os movimentos nacionalistas que, entre outras coisas, culminaram na Unificação Alemã e Unificação Italiana. Personagens como Simon Bolívar e José Martí foram fundamentais no processo de independência da América Hispânica. Antes disso, houve nos Estados Unidos também as guerras pela independência e a busca por expansão rumo ao Oeste.
O estabelecimento de instituições políticas tipicamente americanas ocorreu no momento em que houve uma onda nacionalista global. Além disso, esse momento foi também fundamental para a integração do globo terrestre por intermédio da Segunda Revolução Industrial e da junção do Capitalismo Financeiro com o Capitalismo Industrial (fenômeno que alguns autores denominam Imperialismo). A História da América, a partir desse momento, ficou completamente imbricada com a História Geral.