o movimento modernista no Brasil e suas manifestações, as vanguardas europeias; quais foram, as tendências, o contexto histórico, as características gerais desse movimento.
Respostas
O Modernismo brasileiro foi inaugurado no país por meio da Semana de Arte Moderna de 1922, que ocorreu em São Paulo.
Os artistas da Semana da Arte Moderna de 1922 buscavam romper com os padrões tradicionais nas diferentes áreas, sendo elas: poesia, na música e nas artes visuais, introduzindo o modernismo no Brasil.
No âmbito das artes visuais, os artistas se inspiraram em movimentos artísticos europeus, porém buscavam por uma visualidade brasileira.
A Semana da Arte Moderna ocorreu em São Paulo, com artistas que buscavam a identidade da arte brasileira. Dentre os destaques estão Oswald de Andrade e Anita Malfatti. Ambos queriam romper com as ideias engessadas do período, como o parnasianismo.
Anita Malfaltti foi responsável por apresentar novas visualidade de composição, estas inspiradas em vanguardas como o cubismo e expressionismo em suas telas, algo que contrariava os esquemas tradicionais de representação imagética.
Abraços!
O movimento modernista no Brasil, que atingiu as artes, a cultura e a literatura, foi caracterizado pela liberdade de estética, o nacionalismo e a crítica social, tendo como inspiração as inovações artísticas das vanguardas europeias - cubismo, futurismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo, tendo como marco inicial o evento que aconteceu entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, em São Paulo: A Semana de Arte Moderna.
No País, a política do café com leite dominava, com o poder nas mãos de grandes fazendeiros paulistas e mineiros, até a Revolução de 1930. O modernismo no Brasil surgiu como uma forma de romper com o tradicional, após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), num tempo de insatisfação, revoltas e crises econômicas em escala mundial.
O Modernismo no Brasil passou por 3 fases: a primeira, entre 1922 e 1930, que visava uma identidade nacional, consolidando a arte brasileira pela quebra de padrões artísticos e culturais existentes na época, utilizando-se da ironia, versos livres, folclore e linguagem informal. Os autores desta fase foram Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
A segunda fase, entre 1930 e 1945, comportou os anos da Segunda Guerra Mundial, com artistas mais equilibrados e racionais em suas obras, com temáticas críticas e nacionalistas, havendo grande produção de textos poéticos em verso e prosa. Os autores desta fase, na poesia, são Carlos Drumond de Andrade, Murilo Mendes, Jorge de Lima, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. Já na prosa, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado, Rachel de Queiroz e Érico Veríssimo.
A terceira fase, entre 1945 e 1960, após as guerras e durante a redemocratização brasileira, teve obras mais realistas e equilibradas, com influencias do Parnasianismo e do Simbolismo, temáticas sociais e urbanas, valorizando a métrica e a rima e se opondo à liberdade formal. Seus autores são Mário Quintana, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Clarisse Lispector.
A pintura modernista brasileira teve representantes como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Cândido Portinari, com obras que retratavam a cultura brasileira e críticas sociais.
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