Você estudou que, quanto à linguagem, a comunicação oficial traz as seguintes marcas: impessoalidade, formalidade, uniformidade, clareza e precisão, concisão e harmonia.Tais princípios podem e devem ser usados nas empresas particulares e públicas. Vejamos o que o Manual de Redação da Câmara dos Deputados nos traz acerca do conceito “formalidade”:
Para bem compreender o significado da formalidade, vale atentar para algumas das acepções do adjetivo “formal”. “Formal” é aquilo que obedece a formalidades, etiquetas e padrões de tratamento cerimonioso; que é evidente, claro, manifesto, patente; que se atém a formas e fórmulas estabelecidas; que é convencional. (BRASIL, 2017, p.11-12).
(Fonte: BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Manual de redação da Câmara dos Deputados [recurso eletrônico] : padronização e documentos administrativos. - Reimpressão. -- Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2017. -- (Série fontes de referência. Guias e manuais; n. 47 PDF)
Considerando o trecho e seus estudos, analise as afirmativas a seguir e marque a que configura formalidade em relação à redação de uma comunicação oficial.
Uma servidora administrativa respondeu um memorando para seu chefe imediato, da seguinte forma: “Chefe, esta coisa que o senhor me pediu não vai dar para eu fazer, pois eu não sei como se faz esse tal de ofício. Ofício é aquele negócio que a gente manda pra outra pessoa pra que ela possa deferir?”
Um deputado, no uso de suas atribuições, escreveu um decreto-lei assegurando o direito fundamental de acesso às informações e usou as seguintes expressões “não deve calar a nossa boca”, “esses caçadores de votos”, “todo cidadão tem de receber informações tipo assim”.
Um servidor público escreveu um requerimento com a seguinte estrutura: endereçamento, invocação com pronome de tratamento, identificação do requerente, descrição da requisição propriamente dita, pedido de atendimento, cidade, data e assinatura. Usou a norma padrão da Língua Portuguesa em seu texto.
Uma servidora pública escreveu um requerimento, mas usou a estrutura textual de uma ata, inclusive não deixando nem mesmo o espaço entre os parágrafos. Em nenhum momento usou pronome de tratamento e solicitou deferimento.
Um servidor administrativo respondeu um requerimento de solicitação de estágio e no decorrer do texto usou as expressões “cara, não vai dá”, “Mano, é melhor você tentar em outra instituição”, “Véi, deixa pra depois”.
Respostas
Resposta:
Um servidor público escreveu um requerimento com a seguinte estrutura: endereçamento, invocação com pronome de tratamento, identificação do requerente, descrição da requisição propriamente dita, pedido de atendimento, cidade, data e assinatura. Usou a norma padrão da Língua Portuguesa em seu texto.
Explicação:
Resposta:
Um servidor público escreveu um requerimento com a seguinte estrutura: endereçamento, invocação com pronome de tratamento, identificação do requerente, descrição da requisição propriamente dita, pedido de atendimento, cidade, data e assinatura. Usou a norma padrão da Língua Portuguesa em seu texto.
Explicação:
Formalidade exige respeito e noção de posição. O ofício precisa estar estruturado seguindo as regras do ofício (não de uma ata), e você não pode tratar seu chefe como trata seu amigo: com gírias e expressões. Pelo menos, não na teoria. Sendo assim, todas as outras alternativas estão incorretas pelo uso da linguagem informal. Espero ter ajudado :)