Coronavírus: por que é fundamental 'achatar a curva' da transmissão no Brasil
À medida que o coronavírus se espalha cada vez mais pelo mundo, autoridades de saúde têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. "Achatar a curva", como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes. A Itália, com mais de 17 mil casos e 1.266 mortes, é o principal exemplo de país que está sofrendo para achatar essa curva. O Brasil, com menos de 100 casos confirmados, ainda está longe disso, mas já discute como evitar o mesmo cenário para não sobrecarregar o sistema.
Mas o que significa essa expressão, que chegou ao topo dos assuntos mais discutidos em redes sociais, e quão adequada ela é à realidade brasileira, que já registrou 77 casos da doença?
"Achatar a curva" significa desacelerar a disseminação do vírus para que o número de casos se espalhe ao longo do tempo em vez de haver picos no início. O gráfico abaixo resume o cenário. Há uma "curva acentuada", causada por um pico acelerado de infecções, em oposição a uma "curva achatada", com casos mais distribuídos ao longo do tempo.
A duração da epidemia. E a curva de crescimento Expectativas são de que número de infectados deve aumentar em progressão geométrica no Brasil, a exemplo de outros países. Especialistas questionam capacidade do SUS de dar conta do impacto. De acordo com Mandetta, o período da transmissão comunitária “vai ser duro. Vão ser mais ou menos umas 20 semanas duras”. Especialistas têm defendido a importância de “achatar a curva” de crescimento de casos com medidas de controle com o objetivo de reduzir o impacto no sistema de saúde. Trata-se de tentar espraiar o número de casos ao longo do tempo por meio de campanhas de informação, restrições a aglomerações, redução do trânsito de pessoas. Caso isso não seja bem-sucedido, uma quantidade muito grande de pessoas pode contrair o vírus e apresentar sintomas, levando ao colapso do sistema de saúde. Foi o que aconteceu na Itália e no Irã. O Brasil está perdendo tempo nesse sentido, disse à BBC Brasil o virologista e professor da USP
O país tem atualmente 28 mil leitos de UTI habilitados para o SUS (Sistema Único de Saúde). Eles estão concentrados em uma parcela minoritária dos municípios do país. Segundo dados de 2017, cerca de 10% das cidades contavam com esse tipo de leito. Casos mais graves podem demandar uma internação de até três semanas.
1- De acordo com a análise do gráfico e com a leitura dos textos, o que pode fazer a curva de crescimento ficar ainda maior?
2- Quais foram as duas nações que apresentaram problemas para a contenção desta curva?
3- Quais medidas de controle reduzem o contágio?
4- Com relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), por qual motivo o sistema não teria “fôlego” para uma situação de emergência?
5- Explique, de maneira objetiva, a definição do termo “transmissão comunitária”?
Respostas
respondido por:
3
1 - Se não estivermos em insolamento, irá fazer com que mais pessoas se contaminem e assim a curva aumentará.
2 - Itália e Estados Unidos apresentam mais problemas por causa de imigrantes e turistas indo e vindo de seus países, assim espalhando o vírus rapidamente.
3 - Higiene básica, evitar aglomerações, obedecer as normas que a OMs e outras áreas de saúde estão passando e uso de álcool em gel juntamente de máscaras e luvas quando é necessário sair.
4 - O SUS não teria leitos médicos e muito menos capacidade de tratar tantos pacientes de uma só vez, apenas geraria caos.
5 - A pessoa que está contaminada, não sabe disso logo de cara, isso faz com que ela contamine várias pessoas em sua volta antes de descobrir, sendo assim comunitária.
paesportela2905:
valeu gata
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