Na filosofia de Parménides, preludia-se o tema da
ontologia. A experiência não lhe apresentava em ne-
nhuma parte um ser tal como ele o pensava, mas,
do fato que podia pensá-lo, ele concluía que ele pre-
cisava existir: uma conclusão que repousa sobre o
pressuposto de que nós temos um órgão de conheci-
mento que vai à essência das coisas e é independen-
te da experiência. Segundo Parmenides, o elemento
de nosso pensamento não está presente na intuição,
mas é trazido de outra parte, de um mundo extras-
sensível ao qual nós temos um acesso direto através
do pensamento.
Marque a alternativa incorreta.
a) Para Parmênides, o ser e a verdade coincidem, porque
é impossível a verdade residir naquilo que não é:
somente o ser pode ser pensado e dito.
b) Pode-se afirmar com segurança que Parmenides re-
jeita a experiência como fonte da verdade, pois, para
ele, o ser não pode ser percebido pelos sentidos.
c) Parménides é nitidamente um pensador empirista,
pois afirma que a verdade só pode ser acessada por
meio dos sentidos
Respostas
Resposta: letra c) Parménides é nitidamente um pensador empirista,
pois afirma que a verdade só pode ser acessada por
meio dos sentidos
Explicação:
Resposta:
Letra C) Parmênides é nitidamente um pensador empirista,
pois afirma que a verdade só pode ser acessada por
meio dos sentidos .
Explicação:
Grande opositor de Heráclito, o pré-socrático Parmênides defendia que o conceito de mudança é em si mesmo contraditório e deve ser rejeitado. Advogava, assim, a existência de uma única realidade: o Ser – eterno, imutável e indestrutível. Como tal realidade não pode jamais ser percebida pelos sentidos, nosso filósofo negava que a sensibilidade pudesse ser uma fonte autêntica de saber e dizia que somente pela razão pode o homem alcançar o conhecimento e a verdade. Em suma, só pode ser verdadeiramente dito e pensado o Ser; o Não-ser, este mundo ilusório e imutável que percebemos com o sentidos, não é de fato real e nada de legítimo se pode dizer sobre ele.