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Enquanto os especialistas em saúde do mundo todo correm para encontrar tratamentos – e eventualmente uma cura – para o novo coronavírus, dois remédios ganharam popularidade: a cloroquina e a hidroxicloroquina. A comoção começou quando o presidente dos Estados Unidos Donald Trump considerou as drogas “os agentes de mudança de jogo” e enalteceu a pressa de adquirir esses produtos farmacêuticos e liberar para uso em todos com pacientes com Covid-19, doença causada pelo vírus.
Logo em seguida, o presidente Jair Bolsonaro seguiu a recomendação de Trump e deu início a um embate com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que defende esperar a publicação de estudos clínicos confiáveis antes de liberar o uso do medicamento para todos os pacientes infectados pelo novo coronavírus. Como já era de se esperar, toda essa discussão gerou ainda mais dúvidas na população. Afinal, funciona ou não funciona? Por que não pode usar? VEJA compilou as principais e explica cada uma delas abaixo.
A cloroquina cura o coronavírus? Ainda não se sabe. Especialistas acreditam que, mesmo que estudos clínicos mostrem que a cloroquina ou a hidroxicloroquina tem eficácia no tratamento da Covid-19, dificilmente ela será a cura ou o único tratamento existente, devido aos riscos associados.
A cloroquina surte efeito contra o coronavírus? Estudos in vitro, ou seja, realizados em células humanas em laboratório, indicam que sim. “Os estudos em laboratório indicam que o medicamento age em dois caminhos avaliados para combater o vírus: tem um efeito antiviral e anti-inflamatório. Além de inibir a replicação do vírus e sua entrada na célula, a cloroquina parece ter uma ação anti-inflamatória. Isso é importante porque, para se defender do vírus, o organismo reage com inflamação. Mas se essa resposta é muito intensa, a manifestação clínica é muito grave. Ao agir nesses dois caminhos, a cloroquina poderia reduzir a gravidade da doença. Do ponto de vista experimental, faz sentido. Mas tem muito remédio que funciona no laboratório, mas não no paciente. Por isso é preciso esperar o resultado de estudos clínicos rigorosos.”, explica a cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, coordenadora de ciência, tecnologia e inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
a resposta acima esta correta, minha professora deu como certo
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