Após a Guerra de Secessão, qual foi o destino das pessoas que haviam sido escravizadas? Relacione sua resposta
com as razões da guerra.
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Resposta:
O século XIX, na história dos Estados Unidos, também foi marcado pela Guerra de Secessão que aconteceu entre 1861 e 1865. Os Estados do Norte e do Sul do país possuíam características e interesses totalmente distintos, que se chocavam, por exemplo, na questão do uso da mão de obra escrava. Esse desentendimento ampliou-se com a ocupação do oeste americano. Os estados sulistas queriam estender o uso da mão de obra escrava para os novos territórios, enquanto os nortistas eram contrários a essa proposta. Isso levou a combates localizados no estado do Kansas, por exemplo, e, quando Abraham Lincoln – considerado um abolicionista pelos sulistas – foi eleito presidente, os sulistas optaram pelo separatismo. Em dezembro de 1860, o primeiro estado sulista declarou a secessão e foi acompanhado por outros estados. A guerra começou quando as tropas confederadas (sulistas) atacaram as tropas da União (nortistas) em abril de 1861, em Fort Sumter. Esse conflito estendeu-se até 1865 e encerrou-se com a derrota e reintegração dos sulistas à União. O saldo da guerra foi de 600 mil mortos. Uma das grandes transformações que a Guerra da Secessão trouxe aos Estados Unidos foi a abolição da escravidão no país, por meio da determinação do presidente Abraham Lincoln, em 1863, com a guerra ainda em curso. A abolição da escravidão nos Estados Unidos foi ratificada em 1865, quando a 13ª Emenda Constitucional proibiu oficialmente o uso de escravos nos Estados Unidos. Após a guerra, os estados sulistas passaram pela reconstrução, devido a toda a destruição causada pela guerra, e foram gradativamente recuperando seus direitos políticos nos Estados Unidos. A sociedade sulista reagiu com indignação ao fim do trabalho escravo, e isso levou ao surgimento de grupos segregacionistas, como o Ku Klux Klan, que perseguiam a população afro-americana.