Anna Paula é gerente de inovação de uma empresa de grande porte, fabricante de máquinas agrícolas. Essa empresa tem a inovação como prioridade e investe aproximadamente 3% do seu faturamento no desenvolvimento de novos produtos. Nos três últimos anos, ela esteve envolvida no projeto de desenvolvimento de uma máquina para extrair as fibras da folha e do caule da bananeira, que são utilizadas para confecção de tecidos naturais. Até então não existia nenhuma máquina no mercado que conseguisse fazer essa extração. A tecnologia utilizada pela equipe de projeto foi obtida de máquinas semelhantes, que faziam a extração das fibras do coco, em parceria com um grupo de pesquisas de uma Universidade Federal. Ao final do projeto, a máquina rendeu à equipe de um total de cinco patentes. Ao avaliar os resultados do projeto, Anna Paula teve a satisfação de verificar que as principais metas foram atingidas. Em termos de mercado, a máquina foi um sucesso, mudando o destino do descarte das bananeiras e ainda aproveitando esse material para confecção das fibras, de forma que os agricultores puderam ter uma nova fonte de renda. De forma a reconhecer o desempenho da equipe, todos receberam como premiação uma viagem com a família para Fernando de Noronha. O projeto teve seu início em uma sessão de geração de ideias que foi liderada pela Anna Paula. Essas sessões são realizadas a cada seis meses, de forma que surjam novas ideias de produtos, e também sejam discutidas as principais tendências na área. Participaram dessa sessão criativa pessoas de diferentes áreas da organização, bem como alguns integrantes da área de pesquisa e desenvolvimento e de marketing. Ao iniciar a sessão, ela apresentou diversas pesquisas de campo realizadas com consumidores, tendências relacionadas à confecção de tecidos de fibras naturais, novas tecnologias que estavam surgindo e diferentes tipos de máquinas para confecção de fibras naturais, tanto do Brasil quanto de outros países do mundo. Diversas ideias foram apresentadas, até que se chegou a proposta inicial do que seria a máquina para extração das fibras da bananeira. Uma vez que a proposta foi aprovada, foi definido o time de projeto, que desenvolveu o sistema para extração das fibras, tanto do caule, quanto das folhas, além do conceito de como ficaria o produto final.
A máquina para extrair as fibras da folha e do caule da bananeira é uma inovação incremental, disruptiva ou radical? Justifique sua resposta

Respostas

respondido por: winederrn
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Trata-se de uma inovação radical.

Porque representou o surgimento de uma máquina capaz de fazer a extração das fibras da folha e do caule da bananeira. Desse modo, a inovação radical está relacionada ao surgimento de algo único, ou seja, capaz de resolver os problemas de consumo dos consumidores (pessoas físicas e jurídicas) em geral.

Por fim, vale destacar que, se o grupo da gerente Anna Paula tivesse criado uma nova funcionalidade para a máquina de extrair fibras de coco (que já existia no mercado), ele estaria diante de uma inovação incremental.

Lute e conquiste os seus objetivos de vida!

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