• Matéria: Português
  • Autor: katawaredokimitsuha
  • Perguntado 7 anos atrás

Poema I-Juca pirama de Gonçalves Dias

Meu canto de morte

Guerreiros, ouvi:

Sou filho das selvas,

Nas selvas cresci;

Guerreiros, descendo

Da tribo tupi


Da tribo pujante,

Que agora anda errante

Por fado inconstante,

Guerreiros, nasci:

Sou bravo, sou forte,

Sou filho do Norte;

Meu canto de morte,

Guerreiros, ouvi.

[...]


Então, forasteiro,

Caí prisioneiro

De um troço guerreiro

Com que me encontrei:

O cru dessossêgo

Do pai fraco e cego,

Enquanto não chego

Qual seja, - dizei!


Eu era o seu guia

Na noite sombria,

A só alegria

Que Deus lhe deixou:

Em mim se apoiava,

Em mim se firmava,

Em mim descansava,

Que filho lhe sou.


Ao velho coitado

De penas ralado,

Já cego e quebrado,

Que resta? - Morrer.

Enquanto descreve

O giro tão breve

Da vida que teve,

Deixai-me viver!


Não vil, não ignavo¹,

Mas forte, mas bravo,

Serei vosso escravo:

Aqui virei ter.

Guerreiros, não coro

Do pranto que choro:

Se a vida deploro,

Também sei morrer.


A) O poema é narrado em qual pessoa do discurso? Qual parte do texto comprova isso?


B) que características marcavam as terras ir onde andou o guerreiro


C) com base na última estrofe, como era o relacionamento do guerreiro com seu pai?

Por favor, alguém me ajuda

Respostas

respondido por: poyoc85304
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Explicação:

explique mais nao entendi

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