Respostas
Utilizando uma linguagem bastante acessível, o texto mescla momentos de narração,que é feita em 3° pessoa, com momentos de diálogos diretos, que dão maior realidade ao conto.
Durante o trabalho, o ajudante do barbeiro faz perguntas, tais como: "Porque a gente tem que morrer?", "Será que ele está vendo a gente de algum lugar?", "Porque a gente não acostuma?". Em resposta, o barbeiro diz: " A morte é uma coisa muito estranha". Quando terminam o serviço, ambos seguem pelas ruas da cidade passando por um boteco, e o barbeiro convida seu ajudante para tomar uma pinguinha. O convite é aceito, e os dois entram no boteco.
O autor teve a preocupação de retratar o ser humano em confronto com a realidade vivida e seus conceitos.
Em 1° momento os personagens tratam a morte como um assunto sério e complexo, e em 2° momento a morte não passa de um acontecimento, que não interfere em nada a ida ao boteco.
Resumo do conto "Fazendo a Barba" de Luiz Vilela
O conto Fazendo A Barba, do escritor Luiz Vilela, dos anos 70, aborda um assunto muito temido para todo ser humano, a morte. O conto fala sobre um barbeiro e seu assistente que estão fazendo a barba de um morto e acaba fazendo-os questionar a morte, para aonde irão? Como é? E porquê?
Mas como o conhecimento da morte, é pouquíssimo, Ele responde com respostas curtas, como qualquer outro ser humano, mas, mesmo não tendo respostas para algo tão "sério", eles continuam vivendo normalmente.
No conto, depois de tanto questionar a morte, nada impede que o barbeiro convide seu assistente para um boteco, para beber uma pinga, e ele aceita, e os dois entram no boteco. Mostrando como o ser humano se conforta com a tal realidade vivida, somente sabendo que a pessoa não estará lá no resto de suas vidas.
O conto fala sobre como o ser humano lida com a morte, algo que é tão comum, mas mal sabemos como lidar e sabemos pouco sobre tal ato, ou como explicar, só o que sabemos é que temos que nos acostumar com isso, que acontecerá com todos, um dia, sendo a única certeza que temos na vida. Que um dia morreremos.
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