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Ferreira Gullar chama a atenção ao criticar a concepção de poesia que se afasta da realidade, que se distancia dos problemas sociais.
"Não há vagas" imita a linguagem dos discursos de protestos políticos. A dura realidade em que vive a maioria das pessoas não cabe no poema
E ironizando os poetas indiferentes à vida, ao cotidiano das pessoas comuns (como os parnasianos, por exemplo), traz o seguinte recado: a poesia não deve se furtar às questões sociais. Nela cabe, sim, há vagas para os dramas diários.
Portanto: o sentido verdadeiro do poema é o contrário do que nele é dito.
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