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Resposta:
“Trabalho nessa empresa há uns cinco anos. Em certo período, tive que lidar com o diretor financeiro, que também era o RH. Quando ainda era estagiária e fui trabalhar de shorts jeans, ele falou: ‘queria estar trabalhando nessa sala. Que pernas…’. A reação foi contar para minha chefe, que na época estava fora do país. Não deu em nada. Eu sempre tentava me convencer de que era uma brincadeira e eu estava exagerando. Só que as coisas começaram a sair do controle. Ele começou a pegar no meu braço e me abraçar. Eu dizia que iria denunciá-lo, mas quanto mais eu falava, mais ele pegava em mim.
Certo dia, eu estava na copa do escritório, de costas. Ele me encoxou e me deu um beijo na bochecha. Eu fiquei totalmente sem reação! Só consegui virar de frente para ele parar e sentar no meu lugar. Decidi não falar nada para ninguém, pois uma advogada me orientou que, em um processo de assédio, eu precisaria de provas ou testemunhas – e eu não tinha nem um, nem outro. Mudamos de escritório e graças a Deus nunca mais o vi.”
– F. B.