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Resposta: PASSEI MUITA RAIVA MAIS AQUI ESTA SUA RESPOSTA
Introdução
Nova Ordem Mundial é um conceito que passou a ser muito utilizado para se referir à nova configuração geopolítica global que surgiu após o final Guerra Fria, com o fim da União Soviética e o estabelecimento dos Estados Unidos como principal potência mundial.
A partir desse referencial inicial, o termo é utilizado para explicar de que maneira os países estão posicionados no cenário internacional, quais são seus interesses e de que forma se relacionam entre si.
Nesse sentido, a maioria dos especialistas em relações internacionais entende que há uma nova configuração dessa organização no mundo contemporâneo, que remodelou as relações e as disputas no cenário internacional.
O mundo bipolar
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética emergiram como superpotências e passaram a disputar a hegemonia global.
Essa disputa, que - em razão do não enfrentamento dos dois países no campo militar - ficou conhecida como Guerra Fria, resultou em um mundo bipolar, ou seja, com dois polos de poder.
De um lado, estavam os Estados Unidos, de economia capitalista, liderando um bloco de países também capitalistas. De outro lado, o mesmo acontecia com a União Soviética, mas com uma economia socialista e aliados também contrários ao capitalismo.
Durante mais de 40 anos, essa oposição foi dominante no cenário internacional, e isso fez com que os conflitos internos e interesses dos demais países também estivessem submetidos à lógica do mundo bipolar.
O resultado disso, na prática, levava ao alinhamento quase obrigatório com uma das duas superpotências.
Essa organização mundial manteve sua força até meados dos anos 1980, mas passou a dar sinais de deterioração com a queda do Muro de Berlim, em 1989, que resultou na reunificação da Alemanha e na dissolução da União Soviética, em 1991.
O mundo “unimultipolar”
Após esses dois eventos que marcaram o final da Guerra Fria, os Estados Unidos assumiram o posto de maior potência global, já que não possuíam mais um rival com o poder da União Soviética.
Mesmo a Rússia, principal herdeira do espólio soviético, não tinha mais o potencial militar de sua antecessora, e atravessou uma grave crise econômica durante a transição para o capitalismo. Esse processo foi, inclusive, influenciado pelos americanos.
Dessa forma, os Estados Unidos puderam expandir seu domínio ao redor do globo, bem como impor uma hegemonia capitalista sobre os outros países até então inédita.
Essa hegemonia capitalista, associada à integração econômica e ao intercâmbio cultural e social desse período, incrementados pelas novas tecnologias no campo da comunicação e transportes, levaram à consolidação do processo de globalização.
Cabe ressaltar que essa integração econômica, contudo, não é sinônimo de desenvolvimento equivalente entre os países. Ela integrou e espalhou os processos de produção e o consumo de mercadorias pelo mundo, mas manteve uma hierarquia internacional e não resultou na diminuição das desigualdades sociais e regionais.
A expansão americana, a partir de então, se deu muito mais pelo campo econômico do que pelo militar, embora os Estados Unidos continuassem participando de conflitos bélicos em outros países.
Isso levou alguns pesquisadores a criarem, em oposição ao período da Guerra Fria, o conceito de mundo unipolar, ou seja, dominado por uma única potência: os Estados Unidos.
Essa classificação, contudo, não era consensual, já que ao mesmo tempo houve um fortalecimento gradual de países de economia muito desenvolvida, caso do Japão, e de blocos econômicos, como a União Europeia, liderada pela Alemanha.
Desse modo, outro grupo de pesquisadores considera que o termo “multipolar” seria o mais adequado para identificar a dispersão de pólos de influência ao redor do mundo.
Há, ainda, um terceiro grupo que defende o uso do termo “unimultipolar”, para descrever a ocorrência de uma ordem globalizada, com a existência de diversos polos de poder, mas ainda sob liderança dos Estados Unidos.
A ascensão da China como potência econômica nos últimos anos, bem como a recuperação da Rússia e a expansão de sua presença no cenário internacional, fortalecem a tese de diversos polos de poder.
Cabe ressaltar, contudo, que as classificações respondem a pontos de vista distintos, que enfatizam aspectos diversos. Portanto, não podemos facilmente dizer que uma delas é correta e as outras erradas. É preciso levar em conta o contexto e os objetivos de cada autor ao usá-las.
Divisão norte e sul
Outra característica da nova ordem mundial é a substituição da antiga divisão do globo entre leste e oeste, composta por países socialistas e capitalistas, respectivamente, para uma nova divisão: países desenvolvidos (ou ricos), localizados majoritariamente no hemisfério norte, e países subdesenvolvidos (ou pobres), localizados majoritariamente no hemisfério sul.
ESPERO TER TE AJUDADO ;-;