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Ao contrário do que você pode estar pensando, não se trata de uma atriz ficando famosa, mas de uma estrela mesmo! Aqueles pontinhos luminosos que vemos no céu à noite, que parecem tão eternos e imutáveis, também têm um ciclo de vida: nascem crescem e morrem. Vamos dar uma olhadinha no ciclo desses astros.
As estrelas nascem nas nebulosas, que são imensas nuvens de gás compostas basicamente de Hidrogênio e o Hélio (os elementos mais comuns no Universo). Pode haver regiões da nebulosa com maior concentração de gases. Nessas regiões a força gravitacional é maior, o que faz com que ela começe a se contrair. Quando um gás se contrai, ele esquenta (note por exemplo que, ao encher um pneu de bicicleta, a bomba fica quente porque o ar foi comprimido). Por isso a temperatura desses gases vai aumentando. A temperatura final vai depender do tamanho dessa região mais densa. Se houver muito gás a temperatura aumentará o suficiente para "acender" o combustível nuclear e iniciar a queima do Hidrogênio (fusão nuclear), isso libera muita energia: nasce uma estrela! Caso contrário, se não há massa suficiente, após a contração o objeto começa a se esfriar, é o que chamamos de Anãs Marrons. Esse tipo de astro produz muito pouca energia, são mais parecidos com planetas como Júpiter do que com as estrelas. A massa mínima para acender as reações nucleares e formar uma estrela é de 50 vezes a massa de Júpiter.
O nascimento das estrelas ocorre quando uma gigantesca nuvem de gás e poeira começa a se concentrar no espaço, em uma região chamada de "berçário estelar". Conforme ela vai se condensando e esquentando, as partes externas desta nuvem começam a cair. Cada uma destas partes densas desprendidas da nuvem ganha, então, mais densidade e calor e, ao começar a girar em torno de si mesma, vira uma espécie de disco.
Com a elevação da temperatura e da densidade deste "disco", os núcleos de hidrogênio se fundem, formando hélio e liberando energia. Tem início aí, então, a fusão nuclear, que completa o nascimento da estrela.