• Matéria: Português
  • Autor: layarashaylla14
  • Perguntado 6 anos atrás

6. (Ifsp 2011)  Leia o poema de Francisco Otaviano.

Ilusões da Vida

            Quem passou pela vida em branca nuvem,

            E em plácido repouso adormeceu;

            Quem não sentiu o frio da desgraça,

            Quem passou pela vida e não sofreu;

            Foi espectro de homem, não foi homem,

            Só passou pela vida, não viveu.

(SECCHIN, Antonio Carlos. Roteiro da poesia brasileira – Romantismo. São Paulo: Global, 2007.)

Este poema pertence à estética romântica porque

a) sugere que o leitor, para ser feliz, viva alienado e distante da realidade.   

b) são explícitas as referências a alguns cânones do Catolicismo.   

c) expõe os problemas sociais que afetavam a sociedade da época.   

d) nele se percebe a vassalagem amorosa, isto é, a submissão do homem em relação à mulher.   

e) sugere que é importante viver, de forma intensa e profunda, as experiências da existência humana.   ​

Respostas

respondido por: Anônimo
64

Resposta: Alternativa E

Explicação: Sugere que é importante viver, de forma intensa e profunda, as experiências da existência humana.


layarashaylla14: obgd nega
respondido por: rafadm89
20

Romantismo foi um movimento artístico e literário do século XIX e tinha como características a valorização dos elementos nacionais, a liberdade de criação, o egocentrismo, a crítica á sociedade, a morte e o sonho como escapes, o confessionalismo (sentimentos pessoais do autor) e o pessimismo.

Podemos identicar o texto "Ilusões da Vida", de Francisco Otaviano, como um poema romântico, já que nele existe um tom melancólico do poema, sugerindo que a vida é uma dor, que é importante viver, de forma intensa e profunda, as experiências da existência humana (resposta certa: letra E). Essa melancolia presente em quase todos os românticos é uma influência do poeta inglês Lord Byron. Neste poema, há também uma crítica social, pois tem presente a ideia de aquelas pessoas que não sofreram não viveram de fato e, portanto, foi somente um fantasma e não um ser vivo. O subjetivismo (pensamentos próprios do escritor) e o emocionalismo (contrário da razão) de Francisco Otaviano também se faz presente nesse poema, características peculiares do Romantismo.

Para saber mais sobre esse período da literatura, veja o link abaixo:

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