Respostas
Explicação:
O desperdício ao final da cadeia de abastecimento, ou seja, em supermercados, restaurantes e residências, representa em média 10% do total do que é inutilizado.
O número, que pode parecer pequeno, tem, em contrapartida, grandes e drásticas consequências econômicas e ambientais.
Além do valor atribuído ao produto nas gôndolas, perde-se esforço em pesquisa, trabalho do homem do campo, ações de logística e infraestrutura do varejo. Em decorrência disso, há perda de receita para os produtores e aumento dos preços ao consumidor.
Em geral, as famílias minimizam o custo anual do desperdício com enlatados vencidos e pães que acabam mofando. E podem não se dar conta do contrassenso que é comprar em grande quantidade “para aproveitar uma promoção” e vê-las apodrecerem em alguns dias.
Ao projetar o custo desse desperdício para todas as residências do mundo e agregar a ele as perdas ao longo de toda a cadeia de produção, chega-se à cifra de US$ 750 bilhões, segundo a FAO.
As perdas pós-colheita levam embora energia em outros insumos das fases de produção (água, adubos, defensivos), distribuição (embalagens, transporte) e armazenamento. Com apenas um quilo de carne desperdiçada, mais de 15 mil litros de água são lançados fora.
Resposta:
impacto de longo prazo do desenvolvimento agropecuário sobre a geração de renda, crescimento populacional, arrecadação tributária e condições de vida em espaços geoeconômicos selecionados. Foram analisados 23 municípios ou conjuntos de municípios contíguos no período 1975/96, mas que no caso da dinâmica demográfica essa análise estende-se de 1970 a 2000. Entre as conclusões destacam-se: a) o crescimento econômico geral e agropecuário das áreas selecionadas foi muito elevado; b) como seria de se esperar, o crescimento agropecuário e populacional foi muito intenso nas áreas novas; c) os ganhos de produtividade da mão-de-obra foram, em diversos casos, muito elevados; d) a renda da agropecuária está estreitamente relacionada à dos demais setores econômicos, ao crescimento populacional e às melhorias das condições de vida; e) a análise permite postular que há uma ordem de precedência, em que a renda da agropecuária antecede e ?causa? a renda urbana; f) tanto a renda da agropecuária quanto a dos demais setores têm uma influência importante sobre as receitas correntes dos municípios; e g) há forte associação entre o nível da renda agropecuária e o Índice de Condições de Vida (ICV) nos anos analisados.