Antes as mulheres não podiam trabalhar, em que tempo foi isso? E como se deu a conquista do direito de trabalho feminino?
Robertaleite:
no seculo passado mesmo isso tinha uma forte influencia no brasil...de que os homens eram superiores.....mas isso ainda existe como exemplo em paises da asia como israel mulheres não podem trabalhar nem ao menos dirigirem...comentei apenas pq minha resposta não esta tão completa assim
Respostas
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Prezada,
Durante quase toda a história da humanidade, na maioria das sociedade, a mulher não participava das decisões políticas dos grupos nem ter o mesmo trabalho dos homens.
Ainda hoje, em muitos países, como a Índia e o Afeganistão, muitas mulheres são proibidas de estudar e trabalhar, particularmente em nações com maioria islâmica (pense nas mulheres tendo que vestir burca e terem acesso negado a toda uma série de direitos.
Foi apenas com a Revolução Francesa e os ideais iluministas que começou a se lutar mais pelos direitos femininos. Ainda assim, o direito ao voto feminino só ocorreu em 1893, na Nova Zelândia. Meu estado, o Rio Grande do Norte, foi o primeiro no qual as mulheres puderam votar no Brasil.
Com relação ao trabalho, as mulheres precisaram vencer muitos desafios. O crescimento do trabalho feminino ocorreu com a Revolução Industrial, na qual elas eram contratadas, assim como as crianças e adolescentes, por receberem bem menos que os homens. Desse modo, as jornadas eram superiores a 14 horas de trabalho por dia, sem garantias de aposentadoria, seguro desemprego, ou coisas do tipo.
O trabalho feminino também ganhou força com a primeira e a segunda guerras mundiais, pois, com os homens nos campos de combate, as mulheres passaram a ser essenciais para a produção e manutenção mínima da economia dos países.
Após a guerra, elas lutaram e através das reivindicações, conseguiram permanecer no mercado de trabalho, conseguindo emprego em profissões que antes eram restritas aos homens.
Vale ressaltar que, até a atual constituição federal de 1988, a mulher necessitava de permissão do marido para poder trabalhar, além de que ele poderia solicitar a demissão dela ao empregador quando considerasse que o trabalho ameaçava os deveres conjugais dela.
Esse avanço no direito do trabalho feminino ainda enfrenta muitos problemas, em nível nacional e internacional. Um deles consiste no fato de que as mulheres ainda ganham menos que os homens, mesmo realizando o mesmo trabalho em idênticas funções.
Há também vários países com leis estranhas que vitimizam as mulheres, como:
1) Na Rússia há uma lista de mais de 450 profissões, dentre elas a de motorista de caminhão, bombeiro e controlador de trem, proibidas para o sexo feminino;
2) Na Bolívia, a mulher precisa de autorização do marido para poder trabalhar;
Nesse sentido, as reivindicações, lutas políticas, ir com os problemas à justiça, dentre outras maneiras de lutar contra esses abusos foram e continuam sendo os meios de luta para a conquista e ampliação dos direitos femininos.
Durante quase toda a história da humanidade, na maioria das sociedade, a mulher não participava das decisões políticas dos grupos nem ter o mesmo trabalho dos homens.
Ainda hoje, em muitos países, como a Índia e o Afeganistão, muitas mulheres são proibidas de estudar e trabalhar, particularmente em nações com maioria islâmica (pense nas mulheres tendo que vestir burca e terem acesso negado a toda uma série de direitos.
Foi apenas com a Revolução Francesa e os ideais iluministas que começou a se lutar mais pelos direitos femininos. Ainda assim, o direito ao voto feminino só ocorreu em 1893, na Nova Zelândia. Meu estado, o Rio Grande do Norte, foi o primeiro no qual as mulheres puderam votar no Brasil.
Com relação ao trabalho, as mulheres precisaram vencer muitos desafios. O crescimento do trabalho feminino ocorreu com a Revolução Industrial, na qual elas eram contratadas, assim como as crianças e adolescentes, por receberem bem menos que os homens. Desse modo, as jornadas eram superiores a 14 horas de trabalho por dia, sem garantias de aposentadoria, seguro desemprego, ou coisas do tipo.
O trabalho feminino também ganhou força com a primeira e a segunda guerras mundiais, pois, com os homens nos campos de combate, as mulheres passaram a ser essenciais para a produção e manutenção mínima da economia dos países.
Após a guerra, elas lutaram e através das reivindicações, conseguiram permanecer no mercado de trabalho, conseguindo emprego em profissões que antes eram restritas aos homens.
Vale ressaltar que, até a atual constituição federal de 1988, a mulher necessitava de permissão do marido para poder trabalhar, além de que ele poderia solicitar a demissão dela ao empregador quando considerasse que o trabalho ameaçava os deveres conjugais dela.
Esse avanço no direito do trabalho feminino ainda enfrenta muitos problemas, em nível nacional e internacional. Um deles consiste no fato de que as mulheres ainda ganham menos que os homens, mesmo realizando o mesmo trabalho em idênticas funções.
Há também vários países com leis estranhas que vitimizam as mulheres, como:
1) Na Rússia há uma lista de mais de 450 profissões, dentre elas a de motorista de caminhão, bombeiro e controlador de trem, proibidas para o sexo feminino;
2) Na Bolívia, a mulher precisa de autorização do marido para poder trabalhar;
Nesse sentido, as reivindicações, lutas políticas, ir com os problemas à justiça, dentre outras maneiras de lutar contra esses abusos foram e continuam sendo os meios de luta para a conquista e ampliação dos direitos femininos.
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