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o Budismo foi fundado na Índia em cerca de 528 AC, por Sidarta Gautama, conhecido como “o Buda” (“o iluminado”).
Os adeptos e devotos do Budismo também lhe chamam de “Bhagara” (senhor) e “Tathagata” (vencedor).
Segundo alguns autores, Sidarta Gautama teria nascido em 563 AC e morrido em 483 AC, aos 80 anos, vítima de uma terrível diarréia causada, segundo a lenda, por cogumelos venenosos. Esses cogumelos teriam sido considerados uma “bênção” para Gautama, pois lhe teriam aberto os “portais do Nirvana”.
Nascido em Lumbini, nas cercanias do Nepal, ainda segundo a lenda, Gautama possuía 40 000 garotas dançarinas a seu dispor.
Sidarta Gautama vagueava desnorteado pelo seu palácio até que teve um encontro com um velho mendigo doente. Esse encontro mudaria a sua vida a ponto de, aos 29 anos de idade, deixar seu palácio, mulher e filho, e sair pelo mundo vagueando, juntamente com dois mestres da Yoga (Hinduísmo), em busca das explicações para o sofrimento, em busca da felicidade e da paz.
Sidarta teria se tornado um mendigo ele próprio, e aos 35 anos, como diz a lenda, assentou-se debaixo de uma figueira, começou a meditar e, “repentinamente”, encontrou seu caminho e passou a ser “o iluminado”. Após essa experiência em baixo da “árvore da sabedoria”, os problemas e as dúvidas existenciais teriam, simplesmente, desaparecido. Já não havia mais enigmas para “o Buda”.
Os fundamentos hinduístas das doutrinas do Budismo são, essencialmente, os mesmos. São, na realidade, apenas mais uma dentre as muitas expressões doutrinárias dos Vedas, com outros formatos.
Porém, o Budismo possui um caráter um pouco menos complexo em seu conjunto ritualístico e supersticioso. Embora seja, possivelmente, a religião oriental campeã em número e quantidade de escritos filosófico-religiosos.
A religião hindu é a principal da Índia, além disso, rege toda a organização estrutural da sociedade, estabelecendo divisões de classes. A divisão é definida a partir da hereditariedade, as castas correspondem a uma parcela de pessoas e famílias que se diferenciam por meio da condição social.
As castas apresentam quatro tipos distintos, são os brâmanes (camada mais importante, é composta por sacerdotes), xátrias (formada por militares), vaixias (constituída por comerciantes e fazendeiros) e os sudras (composta pela camada inferior e que deveria servir as camadas superiores).
Uma vez que um indivíduo compõe uma determinada casta ele dever permanecer nela, pois a mudança é reconhecida como uma ofensa à religião praticada.
A religião hindu oferece a possibilidade de o praticante desenvolvê-la de diversas formas, pois os cultos podem ser realizados todos os dias com formalidades ou sem nenhum tipo de reunião, uma vez que essa religião não rege nenhuma norma ou doutrina pré-estabelecida nesse sentido. Os hindus têm fé em um ser ou espírito supremo, nos quais os principais deuses são Vishnv, Shiva e Shaktic.
Apesar da livre escolha de adoração, as crenças são comuns a todos os praticantes, uma delas é a respeito da reencarnação, eles acreditam que quando uma pessoa morre a sua alma surgirá em outro corpo que pode ser tanto de um humano ou mesmo de um animal, além do mais, acreditam que isso pode ocorrer continuamente entre vida e morte, esse processo é denominado de samsara (fluxo incessante de renascimentos através dos mundos). O intuito maior da religião hindu e de seus adeptos é de conseguir sair desse ciclo entre vida e morte característico da reencarnação, caso um indivíduo se liberte ele atinge a moksha, ou seja, a salvação.
De acordo com os princípios do hinduismo, caso um adepto leve uma vida baseada na solidariedade e fraternidade, na próxima vida ele poderá ser mais evoluído e assim chegar mais próximo do moksha.
Na Índia é comum o banho dos hindus nas águas do rio Ganges, a explicação é que eles acreditam que esse manancial é sagrado, diante disso, o ato de beber e banhar aproxima do moksha e purifica os pecados, esse processo é de extrema importância dentro da religião hindu. A maioria dos templos hindus possuem recipientes com águas destinadas ao banho para limpar e purificar o corpo antes de entrar no recinto.