• Matéria: Psicologia
  • Autor: vick260799
  • Perguntado 7 anos atrás

Leia o caso relatado abaixo e assinale a alternativa correta:
Identificação: A., masculino, 26 anos, natural do Rio de Janeiro, pardo, solteiro, terceiro grau incompleto, católico. Queixa principal: “como compulsivamente”. História da doença atual: paciente conta que, há oito anos, começou a ter pensamentos absurdos e sem sentido, com conteúdo predominantemente sexual. “Vinham frases em minha mente como: ‘meu pai quer tra... comigo’, ‘eu tenho seios’, assim como imagens fazendo sexo oral com homens”. Esses pensamentos só podiam ser dissipados depois de repetidos exaustivamente ou após a execução de atos motores. Considerava os pensamentos como seus, mas não conseguia evitá-los, tentando, em várias ocasiões, resistir à execução dos atos compulsivos, sempre sem sucesso. O tempo gasto com os sintomas passou a repercutir em seus estudos e relacionamentos interpessoais. Como num ritual, passou a comer demais, sem controle e sem comportamentos compensatórios depois. Chegou a ganhar 23 kg em 1 ano. Antecedentes psiquiátricos: Sem história anterior de sintomas ou doença psiquiátrica. Antecedentes pessoais e hábitos: Nascido prematuro, porém sem necessidade de cuidados especiais. Amamentado até 2 anos, forte ligação com a mãe durante a infância. Dois irmãos mais novos, sendo que o mais próximo nasceu quando ele tinha 3 anos de idade. Muito competitivo e ansioso nas relações familiares. Parou de estudar pelo incomodo dos pensamentos, fazia faculdade de direito. Funcionamento Social: Tem se mantido isolado em função dos pensamentos e da compulsão para comer. Perdeu o emprego e se encontra em auxílio desemprego. Tem feito movimento para procurar trabalho, porém sente muita dificuldade. Dificuldade em arrumar namorada, sente-se envergonhado pelo seu comportamento, principalmente no que se refere à compulsão alimentar, observa que a compulsão piora quando os pensamentos surgem com maior frequência. Na família pais e irmãos não entendem o que acontece e, com frequência, o consideram preguiçoso. História de tratamento: Fez uso regular de clomipramina, fluoxetina, paroxetina, risperidona e tioridazina, administrados isolada ou associadamente, por tempo adequado, sem melhora clínica significativa. Exame psíquico: Consciente, globalmente orientado, com a atenção e a memória preservadas, apresentava humor ansioso. Sua fala era clara e bem articulada, com pensamentos intrusivos de conteúdo sexual e auto-referentes. Não relatava sintomas depressivos, no entanto, referia ideias de desesperança, restritas apenas ao impacto causado pelos sintomas já relatados em sua vida, o que tornava improvável o diagnóstico de depressão. Em várias ocasiões observou-se o paciente tocando sua perna e a mesa repetidamente. Diante do relato pode-se considerar como correta qual hipótese diagnóstica?
Transtorno de Estresse Pós Traumático Transtorno de Ansiedade Generalizada. Transtorno Delirante Persistente Bulimia nervosa Transtorno Obsessivo Compulsivo.

Respostas

respondido por: milletubermille13
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Resposta:

Transtorno Delirante Persistente

respondido por: angecossa
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(TDP) Transtorno Delirante Persistente
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