Por que a menstruação é importante para garantir a saúde da mulher? E como a placenta esta relacionada a essa necessidade?
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Resposta:
ele pode significar que você é mocinha ou seja mulher sem a menstruação você não vai saber
Resposta/Explicação:o sangue menstrual é a descamação do endométrio (tecido que reveste o útero) quando não há fecundação do óvulo. O período da menstruação costuma ser o mais sensível para a mulher, muitas costumam ter dores de cabeça, cólicas, inchaços etc., e por estes fatores algumas optam por interrompê-la. Cada caso, deve ser tratado e avaliado com um ginecologista, que irá analisar se sua saúde está sendo prejudicada e se a melhor opção é ou não interromper o ciclo menstrual.
Independente disso, muitas mulheres entendem que o sangramento feminino é muito mais que um processo fisiológico natural, mas também um período de limpeza do organismo. Todo o stress e toxinas acumulados durante o mês são eliminados juntos com o sangue durante o período menstrual, procedendo-se assim uma limpeza orgânica. Além disso, a menstruação também possui uma grande função: indicar se (e quando) a mulher pode engravidar. Resumindo, a menstruação faz parte da natureza humana.
Antes mesmo de a menstruação atrasar, anunciando que a cegonha está a caminho, os preparativos dos aposentos do bebê já estão em pleno vapor para acolhê-lo. Por volta da quinta semana após a concepção, “células do trofoblasto – uma estrutura anexa ao embrião – começam a se infiltrar na parede do endométrio, o tecido que reveste o útero”, descreve o ginecologista e obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. Deste processo se originará a placenta, estabelecendo um sistema de vasos sanguíneos que conectam a mulher a seu bebê. Mas, é somente quando a barriga completa quatro meses que a estrutura placentária atinge seu pleno desenvolvimento. “É ela que possibilita ao feto receber sangue oxigenado e com todos os nutrientes de que ele necessita”, explica o obstetra Eduardo de Souza, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.
Essa transferência de mãe pra filho ocorre por meio do cordão umbilical. “Ele possui duas artérias que trazem o fluxo sanguíneo do feto para a placenta e uma veia que retorna a ele com o sangue oxigenado, já que, durante a gestação, os pulmões não entram em cena”, ensina o médico. Em outras palavras, as duas principais funções vitais do bebê – a nutricional e a respiratória – são de inteira responsabilidade da placenta. E suas atribuições não param por aí. Ela também está envolvida na secreção de diversos hormônios, como a gonadotrofina coriônica, cujo principal papel é zelar pela manutenção da gravidez, inibindo a ovulação. “E também fabrica o lactogênio, que induz a produção de leite materno, e a progesterona, que prepara todo o corpo da mulher para carregar o bebê”, explica Luiz Fernando Leite.
Cabe ainda, à placenta, uma outra missão de suma importância: a de formar uma barreira contra agentes tóxicos do organismo da mãe e que são potencialmente perigosos para o pequeno. Vale alertar, entretanto, que substâncias como as do álcool e do cigarro, além de alguns vírus e bactérias, são capazes de transpor o obstáculo e afetar a criança. Leia mais sobre os malefícios do cigarro e do álcool durante a gravidez.
“Quando a placenta não dá conta de cumprir suas tarefas, devido à alguma deficiência, o crescimento fetal é prejudicado e, em casos extremos, isso pode impedir que a criança sobreviva”, alerta Souza. Dois momentos são cruciais para garantir um refúgio seguro ao bebê. Eles são marcados por fenômenos chamados de invasões trofoblásticas, que ocorrem no primeiro e no segundo trimestres de gestação. Durante sua formação, as ramificações da placenta penetram na parede uterina, buscando os vasos sanguíneos para se ligarem a eles, a fim de criar uma perfeita conexão com o futuro membro da família. “Caso contrário, a gravidez pode cursar com pré-eclâmpsia, um aumento perigoso na pressão arterial; restrição do crescimento fetal; e até descolamento prematuro da placenta”, avisa Eduardo de Souza.
Grávidas com idade avançada, hipertensas, tabagistas, usuárias de drogas e portadoras de distúrbios de circulação, como nos casos de algumas doenças reumatológicas, são mais suscetíveis a intercorrências placentárias. As futuras mamães de gêmeos também integram o grupo em que o risco é aumentado.
Espero ter ajudado :)