• Matéria: Português
  • Autor: arttwicex
  • Perguntado 7 anos atrás

A um poeta

Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.

Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.

Em “Não se mostre na fábrica o suplício do mestre”, o eu lírico destaca o prazer

a) da leitura
b) da escrita
c) do trabalho
d) da dor

Respostas

respondido por: Mulande
8

Resposta:

d) da dor

Explicação:

Em “Não se mostre na fábrica o suplício do mestre”, o eu lírico destaca o prazer da dor.

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