A um poeta
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Em “Não se mostre na fábrica o suplício do mestre”, o eu lírico destaca o prazer
a) da leitura
b) da escrita
c) do trabalho
d) da dor
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Resposta:
d) da dor
Explicação:
Em “Não se mostre na fábrica o suplício do mestre”, o eu lírico destaca o prazer da dor.
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