No final dos anos 1970, surgiu a necessidade de se compreender outras questões acerca do currículo. Nessa época, começou-se a pôr em xeque as teorias tradicionais, passando a usar novas lentes para enxergar o currículo. Disserte sobre os objetivos, as abordagens e as análises das Teorias Críticas do Currículo.
Respostas
Resposta:
Os autores críticos começaram a questionar os arranjos sociais e educacionais, desconfiando do status quo e responsabilizando-o pelas desigualdades e injustiças sociais. Sua principal preocupação não estava em como fazer o currículo, mas em desenvolver conceitos que nos permitam compreender o que o currículo faz. O objetivo das teorias críticas é a orientação para a emancipação e a direção em busca do comportamento crítico. Suas abordagens são críticas e comprometidas com as lutas e contra as práticas de dominação. A análise crítica nos currículos implica o questionamento do conhecimento, das relações de poder, das identidades como espaços de construção onde a produção dos discursos, refletem as desigualdades e os aspectos de contestação.
Explicação:
As Teorias Críticas do Currículo tem como objetivo construir um currículo escolar que favoreça a educação crítica do indivíduo. Esta teoria aborda o currículo como algo em constante construção, ao contrário das teorias tradicionais que abordam o currículo como fato, algo dado e que deve ser seguido.
As Teorias Críticas do Currículo
Ao final dos anos 1970, diversos autores da educação foram influenciados por dois grandes movimentos: A teoria crítica, da escola de Frankfurt, e a Nova Sociologia da Educação, criada principalmente por filósofos franceses.
Estes autores passaram a entender a escola e os modelos tradicionais de educação como perpetuadores das desigualdades sociais, e por isso propuseram um novo modelo de escola, que formasse cidadãos críticos.
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