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O intelectual-artista Marcel Duchamp (cultuado por muitos como “o inventor” mais fascinante e desconcertante da arte na Era dos Extremos) “fundiu a cuca” de contemporâneos e ainda provoca questionamentos entre atuais críticos e admiradores, comprovando que, mesmo no século XXI, ainda “dá o que falar”.
Paulo Venâncio diz que Duchamp fora cubista sem ter conhecido Picasso ou Braque e ainda assim colocou em crise o cubismo analítico com seu quadro Nu descendo uma escada. Mais adiante se embrenhou com o surrealismo antes do surrealismo, flertou com o dadaísmo antes do dadaísmo e foi confundido com os futuristas. No final das contas, o irônico criador de poucas obras circulou, ora indiferente ora atuante, nos mais importantes movimentos artísticos do século XX.