• Matéria: Artes
  • Autor: isabelasregatipekaxg
  • Perguntado 6 anos atrás

A Semana de Arte Moderna é considerada como um divisor de águas para a cultura brasileira porque:

(A) Propôs a continuação da tradição e o apego à literatura clássica, mas, ao mesmo tempo, deixou-se influenciar pelos movimentos de vanguarda que eclodiam na Europa no início do século XX.

(B) Antecipou as renovações artísticas que só se consolidariam a partir da década de 1950 com o Concretismo, corrente literária liderada pelos poetas Décio Pignatari e os irmãos Haroldo e Augusto de Campos.

(C) Foi considerada como a primeira manifestação coletiva pública na história cultural de nosso país em favor de um espírito novo e moderno que contrariasse a arte tradicional de teor conservador que predominava no Brasil desde o século XIX.

(D) Uniu técnicas literárias de maneira inédita na literatura, mesclando as influências oriundas das vanguardas europeias com o Naturalismo e o Simbolismo, estéticas em voga no século XIX. Essa simbiose temática proporcionou a criação de uma nova linguagem, que em muito lembrava aquela empregada no período Barroco de nossa literatura.

(E) Evento realizado em São Paulo no ano de 1922, tinha como principal objetivo ratificar os padrões estéticos vigentes à época frente às investidas de um grupo de jovens artistas que propunha a renovação radical no campo das artes influenciados pelas vanguardas europeias.

Respostas

respondido por: renanborges34
345

Resposta: (C) Foi considerada como a primeira manifestação coletiva pública na história cultural de nosso país em favor de um espírito novo e moderno que contrariasse a arte tradicional de teor conservador que predominava no Brasil desde o século XIX.

Explicação:

respondido por: EduardoPLopes
159

É correta a alternativa C, de modo que a Semana de Arte Moderna (de 1922) é simbolicamente importante por ter marcado uma espécie de "ruptura" entre um grupo de influentes artistas nacionais com aquelas que seriam as "exigências" das Belas Artes acadêmicas.

Este tipo de "rompimento" entre artistas e os modelos tradicionais, acadêmicos, de fazer a arte não foi algo exclusivo do Brasil, tendo sido algo comum em diferentes movimentos artísticos durante os séculos XIX e XX. O primeiro grande "rompimento" neste sentido foi a ascensão do Impressionismo, na França ainda durante o Século XIX.

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