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Durante a Pré-História, o corpo era considerado a arma de sobrevivência dos indivíduos, tanto para a caça quanto para a fuga dos predadores. Mesmo assim, os padrões de beleza já tinham notoriedade quando o homem começou a viver em grupos.
Criou-se uma hierarquia, e os homens que estavam no topo utilizavam elementos como as garras e os dentes de animais para a diferenciação dos demais.
Enquanto isso, a obesidade representava o ideal estético perfeito para as mulheres. Nesse caso, ela era associada à fertilidade e à disponibilidade de recursos.
Desde então, a única época que não houve o domínio de algum padrão de beleza se deu na Idade Média. Graças à forte influência da Igreja, os hábitos de higiene dos gregos e dos romanos foram deixados de lado. Pregava-se que os cuidados com corpo era algo profano, imoral e indecente, já que contradiziam as leis divinas.
Acreditava-se que a beleza era uma consequência da sua obediência, devoção, pureza e castidade, assim como a Virgem Maria. Para o sexo masculino, essas questões estavam ligadas ao poder, tanto que a maior referência para os homens era o rei.
No período Renascentista, os valores humanistas retornaram, assim como a adoção de padrões de beleza da Antiguidade.
As pinturas se tornaram mais sedutoras, com os corpos à mostra. Nos quadros, as mulheres exibiam os cabelos longos e formas avantajadas, enquanto os homens se apresentavam um corpo sem pelos e com músculos.
Os ideais greco-romanos também voltam a imperar nessa época. A obesidade representava status, riqueza e ostentação — o que só estava disponível para um seleto grupo da nobreza. etc.