2- Os trechos a seguir é um relato ocorrido durante a Revolução Industrial. Leia-o com atenção.
Relato 1
Na realidade não havia horas regulares: os mestres e gerentes faziam conosco o que desejavam. Os relógios das fábricas eram constantemente adiantados de manhã e atrasados à noite; em vez de serem instruídos para medir o tempo, eram usados como disfarce para cobrir o engano e a opressão. Embora isso fosse do conhecimento dos trabalhadores, todos tinham medo de falar e o trabalhador tinha medo de usar o relógio, pois não era incomum despedirem aqueles que ousavam saber demais a ciência das horas.
Adaptado de: Capítulos na vida de um garoto de fábrica de Dundee. Em: Thompson, E. P. Costumes em comum: Estudos sobre a cultura popular tradicional. SP: Cia das Letras, 1998
Relato 2
Existia um contramestre chamado William Hughes [...]. Ele veio até mim e me perguntou o que meu maquinário fazia parado. Eu disse que não sabia porque nãotinha sido eu quem o havia parado [...]. Hughes começou me batendo com uma vara, e [...] eu disse para ele que minha mãe ficaria sabendo disso. Então, ele saiu para buscar o mestre, que passou a lidar comigo. O mestre começou a me batercom um pau na cabeça até que ela ficasse repleta de caroços e de sangue. Minhacabeça ficou tão ruim que eu não consegui dormir por um longo tempo [...].
ENTREVISTA a Sarah Carpenter. The Ashton Chronicle, 23 jun. 1849. Citado em: Spartacus Educational. Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2018. IN: ARARIBÁ MAIS: história. São Paulo: Moderna, 2018.
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DESCULPA POR NAO TE AJUDAR ME DESCULPA MESMO
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