• Matéria: História
  • Autor: melissacarla72
  • Perguntado 7 anos atrás

como sao comparados os mercadores nacionais e estrangeiros?

me ajudem por favor é pra hoje​

Respostas

respondido por: kaduzinhosabichao
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Resposta:

No contexto da Baixa Idade Media, um dos acontecimentos que se destacaram foi o Renascimento Comercial na Europa, que ocorreu entre os séculos XIII e XIV. Vários fatores impulsionaram o desenvolvimento do comércio europeu nesse período, entre eles, as campanhas das cruzadas e a quebra da hegemonia islâmica do Mar Mediterrâneo. A formação dos centros urbanos, como Veneza, Florença e Gênova, também acompanhou o desenvolvimento comercial dessa época. Foi nessa ambiência que apareceu a singular figura do mercador.

O mercador, assim como os outros membros da população urbana (o artesão, por exemplo), não se enquadrava nas qualificações sociais vigentes na Idade Media, isto é, não obedecia à tríade: guerreiros, lavradores e oradores. A atividade do comércio expansivo exigia um tipo social diverso dessa tríade que fundamentou o sistema feudal.

O florescimento da classe mercantil possibilitou a concentração de riquezas e o aparecimentos dos burgos, as primeiras cidades que comportavam o intenso fluxo de pessoas e de mercadorias. O mercador era o personagem social que estava no centro das relações que se travavam nos espaços comerciais dos burgos. Ele era o mediador entre os produtos que vinham de outros continentes e os compradores das feiras medievais. O mercador “se fazia”, “se construía” a partir do desenvolvimento de suas habilidades, ao contrário do nobre guerreiro, por exemplo, que estava atrelado à sua origem, à estirpe, à linhagem de nobreza.

Por ser, ao mesmo tempo, navegante e comerciante, o mercador precisava desenvolver habilidades que contemplassem esses dois ramos de sua atividade. Para tanto, havia certa intelectualização exigida pelas experiências de navegação e do comércio. O estudo cuidadoso de técnicas de navegação, a manipulação exata dos instrumentos usados em orientação náutica, o domínio de cálculos, o conhecimento da procedência e da qualidade de produtos, etc. Todas essas exigências faziam do mercador um personagem essencialmente diverso no contexto medieval.

Explicação:


melissacarla72: obrigada
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