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para isso não basta apenas força de vontade, ainda mais em um tempo em que a cultura anseia por valor. É preciso haver programas de incentivo, campanhas de valorização da cultura, projetos que possibilitem a democratização da arte e maneiras viáveis para que os profissionais da área possam se qualificar. Por trás de um grande espetáculo ou um evento bem sucedido sempre há uma trajetória de luta diária.
É o caso da fotógrafa Juliana Hilal, de Campinas (SP). Além de trabalhar com fotografia de palco, ela também é bailarina e diretora de teatro. Migra entre espetáculos, eventos, ensaios, reuniões. Pega equipamento, descarrega equipamento, fica até tarde no espetáculo, e por aí vai. Mesmo assim, muitos ainda não reconhecem o seu trabalho como um trabalho. “Trabalhar com arte não é visto pela maior parte dos brasileiros como uma profissão. Não é raro ouvir de amigos e familiares: “legal você fazer teatro, mas quando você vai arrumar um emprego de verdade?”, conta a fotógrafa.