"Parábola: Á margem de um lago río, ou talvez na encosta íngreme de uma montanha elevada, encontra-se uma fileira de estátuas. Elas não conseguem movimentar seus membros. Mas tem olhos e podem enxergar.
Talvez ouvidos também, capazes de ouvir. E sabem pensar. São dotadas de "entendimento". Podemos presumir que não vejam umas ás outras, embora saibam perfeitamente que existem outras. Cada uma está isolada. Cada estátua em isolamento percebe que há algo acontecendo do outro lado do rio ou do vale. Cada uma tem ideias do que está acontecendo e medida sobre até que ponto essas ideias correspondem ao que está acontecendo. Algumas acham que essas ideias simplesmente espelham as ocorrências do lado oposto. Outras pensam que uma grande contribuição vem de seu próprio entendimento; no final é impossível saber o que está acontecendo por lá. Cada estátua forma sua própria opinião. Tudo o que ela sabe provêm de sua própria experiência. Ela sempre foi tal como é agora. Não se modifica. Enxerga. Observa. Há algo acontecendo do outro lado. Ela pensa nisso. Mas continua em aberto a questão de se o que ela pensa corresponde ao que lá está sucedendo. Ela não tem meios de se convencer. É imóvel. É está só. O abismo é profundo demais. O golfo é intransponível"
PERGUNTA: Quem são as "estátuas pensantes e por que esse nome?
me ajudem, por favor
Respostas
respondido por:
0
Resposta:À margem de um rio, encontra-se uma fileira de estátuas. Não se movimentam, mas têm olhos e enxergam. Têm ouvidos e são capazes de ouvir. E pensam. Talvez vejam umas às outras. Estão isoladas, mas, percebem que algo acontece do outro lado do rio. Pensam, meditam, mas, é impossível ver o que está acontecendo por lá. E assim, cada estátua forma sua opinião, que provém da sua própria experiência. Ela enxerga, ouve e pensa. Mas é imóvel. Está só e não tem meios de se convencer. O abismo é intransponível.
Perguntas similares
5 anos atrás
5 anos atrás
5 anos atrás
8 anos atrás
8 anos atrás
9 anos atrás