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Explicação:Segundo algumas hipóteses, a roda foi inventada na Ásia, há 6000 anos, na Mesopotâmia talvez.
Além de revolucionar os meios de transportes, a roda possibilitou outro grande salto para a tecnologia – o movimento controlado por rotação. Na Mesopotâmia, há milhares de anos, os primeiros discos de madeira usados pelo homem para trabalhar o barro, talvez tenha sido uma das primeiras criações empregando a roda no sentido explícito da palavra.
No século XIV, apareceram simultaneamente em diferentes regiões da Europa, como França e Inglaterra, as primeiras rodas de tecelagem enxertadas com finas agulhas para desfiar o algodão.
Desde então, novos engenhos baseados no mesmo princípio não pararam de surgir, porém, cada vez mais complexos. Aproveitando a descoberta de que uma roda de maior diâmetro leva mais tempo para dar uma volta completa do que uma roda pequena, o homem também descobriu a teoria da velocidade centrípeta. Inventaram-se os relógios com rodas dentadas que até hoje encantam as mais belas catedrais do mundo todo; as máquinas a vapor; a locomotiva e o automóvel.
Rodas e revoluções andam juntas há muito tempo. Numa era de colossais conquistas tecnológicas entre 8.000 e 5.000 a.C., na faixa de países semi-áridos entre os rios Nilo, localizado na África e Ganges, na Ásia, o homem inventou o arado, o barco à vela, os processos de fundição de ferramentas, jóias e o calendário solar.
Todos estes inventos baseados no princípio da roda. A primeira indicação da figura de uma roda registrada numa placa de argila, auxiliando um meio de transporte humano foi na Suméria em 3500 a.C.
Atualmente, as rodas de bicicleta já são feitas de alumínio, kevlar ou fibra de carbono.
É o homem reinventando a invenção. Após a descoberta da roda pelos sumérios, a notícia se espalhou. Gregos, romanos e egípcios há mais de 2.000 a.C. criaram então novos modelos, com raios ao invés de uma placa de tábuas, para conduzir suas bigas de guerra e revestidas com pedaços de metal fundido para resistirem aos fortes impactos provocados pelas colisões.
Enfim, sempre foram modificando a ideia original conforme suas necessidades e abrindo largos espaços para o uso da roda no seu cotidiano.
Os celtas, por exemplo, modificaram os carros romanos e inventaram o sistema de eixo dianteiro giratório, capazes de dar maior direção em curvas menos angulosas. O Renascimento, movimento de revolução nas artes, ciências, medicina e literatura que ocorreu por toda a Europa no século XV, fez surgir os famosos cabriolés, diligências de tração animal com cabine fechada para conduzir a aristocracia européia e protegê-la do mau tempo ou da poeira das rudimentares estradas de terra.
Por volta de 1850, começava o declínio da tração animal e iniciava-se a era da tração a vapor, reescrevendo o papel da roda. Não demorou muito, inventou-se então as rodas fabricadas totalmente de ferro forjado no final do século XIX. Barcos a vapor e locomotivas, além de servirem de meios de transporte de carga, eram o fascínio de milhares de bens-aventurados da época. No início do século XX, o veterinário inglês John Boyd Dunlop criou o primeiro aro pneumático.
Nada mais era do que um aro metálico revestido com uma câmara de couro costurado e cheio de ar, o qual servia para amenizar os sacolejos provocados pelas rodas de ferro sobre as estradas de pedra, que imediatamente foram introduzidos nos veículos automotivos fabricados por Henry Ford.
O cinema mostrou toda a força dessa invenção no lendário filme “Tempos Modernos”, de 1936, brilhantemente estrelado por Charlie Chaplin. Daquela época até os dias atuais a roda nunca mais parou de movimentar a humanidade.