Pensando na Trajetória histórica dos jogos olímpicos, analise as alternativas I - Além de defender sua cidade nas guerras, os cidadãos gregos também deveriam defender sua cidade nos grandes Jogos Públicos, principal encontro para intercâmbio cultural, pois os cidadãos de toda a Grécia deslocavam-se para assistir. II - “Estes Jogos eram especiais porque constituíam um ponto de reunião do mundo Grego (pan= todos, hellene= grego), num tempo em que a Grécia não era um único Estado, mas uma série de cidades-estado (comunidades política e economicamente independentes). III - Apenas os cidadãos livres e natos podiam participar dos Jogos, e as seguintes provas eram disputadas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (que incluía luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Quais afirmações estão corretas?
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Voltar aos primeiros Jogos Olímpicos é fazer uma deliciosa visita à sociedade do início do século 20 e sua forma de praticar e acompanhar esporte. Da crescente participação feminina e as modalidades que se perderam no tempo à aura de aristocracia que roupas e atitudes emprestavam ao evento, tudo aponta para a evolução de uma competição que, ao longo dos anos, ganharia protagonismo.
Nesta primeira de três edições da revista “A história dos Jogos Olímpicos”, o período compreendido entre a Antiguidade e Berlim-1936 é apresentado com todas as suas idiossincrasias. Nossa viagem pela Era Moderna se inicia com o Barão de Coubertin, responsável por resgatar o espírito da celebração esportiva de quase 3 mil anos atrás. Com os Jogos de Atenas-1896, seu sonho de unir nações, suspender guerras, estabelecer o diálogo entre os povos e promover a harmonia global começou a tomar forma.
Mas as coisas não saíram exatamente como o nobre francês gostaria: o esporte acabou se profissionalizando, o que o fez abandonar a presidência do Comitê Olímpico Internacional depois de Paris-1924, e as Olimpíadas foram interrompidas em razão da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais. No entanto, Coubertin conseguiu manter vivo o conhecido lema “O importante não é vencer, mas competir. E com dignidade” por muito tempo, e viu de longe o primeiro grande uso político dos Jogos, por Adolf Hitler, na Berlim de 1936.
A partir do fim da Segunda Guerra, em 1945, as tensões políticas, sociais e culturais se tornaram cada vez mais presentes. Na segunda edição da série “A história dos Jogos Olímpicos”, as Olimpíadas entre Londres-1948 e Seul-1988 serão o tema. A terceira e última falará dos Jogos a partir de Barcelona-1992 até Londres-2012
Na Grécia Antiga, Zeus carregava como símbolo do seu poder um raio. Representação da velocidade, que daria aos homens comuns da época o status de herói na origem dos Jogos Olímpicos, em 776 a.C. (antes de Cristo). Quase três mil anos depois, um dos atletas mais esperados no Rio, o jamaicano Usain Bolt, ganhou o codinome desta força da natureza por seus feitos no esporte fundador das Olimpíadas.
Mas no começo de tudo, foi um cozinheiro, chamado Koroibos, o grande personagem. Ele venceu os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade, em Olímpia, ao chegar à frente dos demais competidores na única prova daquela edição, conhecida como estádio, ao percorrer pouco menos de 200 metros — o comprimento do local de competição.
Ele teve a honra de ser o primeiro campeão a receber o Kotinos (uma coroa com ramos de oliveira) na entrada do Templo de Zeus, o Deus dos deuses gregos, a quem os Jogos eram dedicados de quatro em quatro anos — período denominado de Olimpíada. Sempre foram organizados no mesmo lugar: Olímpia, uma das principais cidades de Peloponeso, considerada um santuário, onde estavam os templos de Zeus e Hera, e um local de atividade religiosa e política.
Nas distintas versões históricas, os Jogos da Antiguidades têm relação com a mitologia grega. Há quem defenda que tudo teve início com o semideus Heracles de Ida ou que foram instituídos pelo próprio Zeus em memória de sua luta com Kronos. Há ainda o mito de que Hércules, filho de Zeus, organizou o evento em honra de seu pai após ter derrotado Áugias, Rei de Elis.
Qualquer que seja a história verdadeira, o propósito era esportivo. Ou melhor, o objetivo era mostrar as qualidades físicas e a evolução da performance dos homens. Além disso, era uma forma de socialização entre as cidades gregas. Tanto que, a partir do século IX a.C., foi instituída a tradição da "Trégua Olímpica" ou "Ekecheiria". Nesse período, as guerras eram suspensas e atletas, artistas, famílias e os peregrinos em geral podiam viajar até Olímpia para participar ou assistir aos Jogos e, depois, retornar a seus países em segurança. Mensageiros iam de cidade em cidade anunciando a data das competições.
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