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Resposta:
A febre-amarela não era conhecida entre os povos antigos. Só depois da descoberta da América, foi que passou a figurar nos quadros nosológicos. Afirmou Hillary, em 1759, que não encontrou nenhum traço dêste flagelo nas descrições feitas pelos antigos. E Béranger-Féraud, que estudou profundamente o assunto, confirmou: “Na realidade a febre-amarela não foi observada na antiguidade; é em vão que se queira pretender que Hipócrates a tenha descrito no seu livro das epidemias”.
Explicação:
Afirmou Hillary, em 1759, que não encontrou nenhum traço dêste flagelo nas descrições feitas pelos antigos. E Béranger-Féraud, que estudou profundamente o assunto, confirmou: “Na realidade a febre-amarela não foi observada na antiguidade; é em vão que se queira pretender que Hipócrates a tenha descrito no seu livro das epidemias”. Em 1495, durante a segunda expedição de Cristóvão Colombo, os espanhóis travaram contra os indígenas a batalha de Vega-Real ou Santo Serro, na ilha Espanhola (Haiti). Êstes, em grande número – cem mil, no dizer de alguns historiadores – acorreram de tôdas as partes, mas foram derrotados e refugiaram-se nas florestas e nas montanhas, atacando e matando os inimigos que passavam ao seu alcance. Em revide, Colombo viu-se obrigado a organizar numerosas incursões pelo interior da ilha. Cêrca de dois meses depois daquela batalha, irrompeu uma epidemia, tanto entre os europeus como entre os indígenas, fazendo numerosas vítimas. Os sintomas descritos, embora incompletos, e a elevada mortalidade, permitiram a Béranger-Féraud chegar à conclusão de “que se pode admitir sem hesitação que esta doença era febre-amarela”. A partir de então é que foram aparecendo notas, resenhas, histórias e
monografias mais ou menos parecidas umas às outras, descrevendo uma “praga
epidêmica” existente no Nôvo Mundo, sem nenhuma semelhança com as enfermidades conhecidas na Europa.
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