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RISCOS
- A população ficar com deficit de vitaminas de origem animal.
PROS
- Respeito aos animais
- Respeito ao meio ambiente
- Mais saúde
CONTRAS
- Quebra de alguns setores relacionados a produção de carne
- Sobrecarga de produção de ovos e leite
- Ser vegetariano exige conhecimento avançado sobre o corpo
- Ser vegetariano exige dinheiro para substituir alimentos mais baratos por vitaminas ou outros mais caros
- Ser vegetariano exige acompanhamento especializado
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Os riscos e benefícios que envolvem a dieta vegetariana geram debates acalorados em toda a sociedade e estão longe de alcançar um
consenso. Nas últimas décadas, novas metodologias abalaram certezas, reformaram conceitos e evoluíram para importantes mudanças de
paradigma. Vários estudos questionaram o conceito de “dieta adequada” e propuseram a necessidade de encontrar uma “dieta ótima” que,
além de ser adequada, também diminuísse o risco de desenvolver doenças crônicas. Embora a prescrição de uma “dieta adequada” seja
simples e bem aceita, a composição de uma “dieta ótima” envolve enorme controvérsia. No cerne dessa controvérsia está a definição do
consumo ideal de alimentos de origem vegetal ou animal. O objetivo do presente artigo foi revisar as principais evidências científicas sobre
os riscos e benefícios que envolvem a opção pelo vegetarianismo. Por um lado, existem muitas evidências que comprovam os benefícios
da dieta vegetariana na diminuição do risco de desenvolver doenças crônicas. Por outro, o consumo exclusivo de vegetais pode favorecer
deficiências de nutrientes específicos, mas que podem ser evitadas com facilidade. Portanto, uma dieta vegetariana equilibrada permite
oferta nutricional adequada, previne doenças crônicas e promove a saúde. As dietas baseadas em vegetais constituem alternativa segura,
oportuna e preferencial para garantir qualidade de vida e longevidade.
Os riscos e benefícios que envolvem a dieta vegetariana geram debates acalorados em toda a sociedade e estão longe de
alcançar um consenso. Contudo, nas últimas décadas, novas
metodologias científicas sensíveis à transição dos padrões de
saúde e doenças abalaram certezas, reformaram conceitos e
evoluíram para importantes mudanças de paradigma.1,2
Nas últimas décadas, vários autores começaram a questionar o conceito, bem estabelecido, de “dieta adequada”
que, por definição, é a ingestão de alimentos suficientes para
prevenir as deficiências nutricionais e as necessidades energéticas para o crescimento, a reprodução e a manutenção
humana. Ao mesmo tempo, passaram a querer mais: agora
buscam a “dieta ótima” que, além de ser adequada, deve também diminuir o risco de doenças crônicas, para alcançar níveis
de qualidade de vida e de longevidade nunca antes experimentados pela humanidade.1,2
Embora a prescrição de uma “dieta adequada” seja simples e bem aceita, a composição de uma “dieta ótima” envolve enorme controvérsia. No cerne dessa controvérsia,
está a definição do consumo ideal de alimentos de origem
vegetal ou animal.
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