Respostas
Especialistas acreditam que a inteligência das máquinas se equiparará à de humanos até 2050, graças a uma nova era na sua capacidade de aprendizado.
Computadores já estão começando a assimilar informações a partir de dados coletados, da mesma forma que crianças aprendem com o mundo ao seu redor.
Isso significa que estamos criando máquinas que podem ensinar a si mesmas a participar de jogos de computador – e ser muito boas neles – e também a se comunicar simulando a fala humana, como acontece com os smartphones e seus sistemas de assistentes virtuais.
Fei-Fei Li, professora da Universidade de Stanford e diretora do laboratório de visão computacional da instituição, passou os últimos 15 anos ensinando computadores a enxergar.
Seu objetivo é criar olhos eletrônicos para robôs e máquinas e torná-los capazes de entender o ambiente em que estão.
Inteligência artificial é mais perigosa que bomba atômica, diz estudo.
Se você está sentado em frente a um computador, dirigindo um táxi ou fazendo faxina, pare por um momento e pergunte a si mesmo: um robô poderia fazer este trabalho melhor do que eu?
Provavelmente, a resposta é sim.
O debate sobre se as máquinas vão dispensar a força de trabalho humana já não está mais restrito aos filmes de ficção científica.
A consultoria Boston Consulting Group prevê que, em 2025, até um quarto dos empregos seja substituído por softwares ou robôs, enquanto que um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que 35% dos atuais empregos no país correm o risco de serem automatizados nas próximas duas décadas.
A RELAÇÃO ENTRE O ASSISTENCIALISMO E A AUTOMAÇÃO
A automação está substituindo virulentamente a mão-de-obra assalariada nos mais diversos setores. Nesse contexto, surgiu a proposta de garantir uma renda básica para os desempregados, a qual é defendida por alguns e contestada pela liberais.
Na medida em que o trabalho vai sendo substituído pela robótica, uma renda garantida faria com que as pessoas deixassem de temer por seu futuro, liberando mais tempo para que elas possam se dedicar às suas famílias e buscar seu aperfeiçoamento para uma rápida reinserção no mercado laboral. De fato, isso pode estimular as pessoas a abrirem novos negócios e tentar novas atividades sem o risco de perder os benefícios assistenciais. Ademais, os recursos para financiar esse programa podem ser extraídos do lucro das empresas que tiveram os custos de produção reduzidos em virtude da automação.
Entretanto, advoga-se que a proposta de renda mínima universal desestimula as pessoas a trabalharem, criando dependentes do Estado. Ressalta-se que os defensores dessa proposta ainda não demonstraram como irão pagar para colocar toda essa população substituída pela automação no assistencialismo. Nesse sentido, Margareth Thatcher já afirmara que o socialismo é popular apenas enquanto se consegue meter a mão no dinheiro dos outros – mediante mais impostos – e a capacidade de sugar os recursos do setor produtivo está cada vez mais reduzida. Logo, o governo não terá como garantir a renda assistencial sem onerar as empresas a níveis intoleráveis.
Enfim, o segredo para o trabalhador ter uma renda alta não é possuir capacidade de efetuar tarefas repetidas como um robô, mas ter uma alta capacidade de criação e resolução de problemas. Portanto, a ajuda do Estado para os desempregados substituídos pela automação deve ser concedida mediante cursos de capacitação profissional e crédito subsidiado para novos empreendimento.
espero ter lhe ajudado de alguma forma
bons estudos, e uma boa redação!! eu amo redação