Ao analisarmos os modelos de escravidão já existentes em Roma e no Brasil, encontramos algumas semelhanças, como as citadas a seguir:
Em ambos, a escravidão era uma forma de trabalho compulsório na qual os escravos ficavam sujeitos a um senhor. Os escravos eram igualmente utilizados para trabalhos domésticos ou outras atividades ligadas à produção ou prestação de serviços. Eram igualmente objeto de um importante comércio, de tal forma que, tanto na Roma Antiga como no Brasil Colonial pode-se afirmar a existência de um mercado de escravos. Ainda sob determinadas circunstâncias, os escravos poderiam dispor de recursos próprios e, com os mesmos, poder comprar a sua alforria. Tanto na Roma Antiga como no Brasil Colonial, existiram formas variadas de resistência à escravidão, entre as quais revoltas de escravos como a de Espártaco, na Roma Antiga, e a do Quilombo dos Palmares, no Brasil Colonial.
Apesar das semelhanças apontadas em Roma, a escravidão não se baseava no desenvolvimento de uma civilização e na cor da pele do indivíduo, como ocorrido no Brasil colônia. Assim, descreva a maneira pela qual o indivíduo se tornava escravo em Roma na época da implantação da República Romana.
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Na Roma Antiga os escravos eram conquistados em guerras ou através de dívidas. A mais fundamental diferença é justamente essa: os romanos não conquistavam escravos focando em um único povo. Eram negociações, processos de guerra ou dívidas internas. A escravidão moderna foi efetivada com base na subjugação e exploração de um povo por outro. A palavra escravo deriva da palavra grega eslavos, que serviu para representar os primeiros escravizados pelos romanos, um povo que se localizava no leste europeu.
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